Melhor acertar com poucos que errar com muitos.
É preferível tomar a decisão correcta com um grupo reduzido do que seguir uma maioria que está errada.
Versão neutra
É preferível tomar a decisão correcta com um grupo pequeno do que errar acompanhado por muitos.
Faqs
- Quando é apropriado usar este provérbio?
Quando a decisão exige conhecimentos técnicos, rigor ou princípios éticos que não estão amplamente partilhados, e é preferível manter um padrão correcto em vez de ceder à maioria. - Não será elitista ou anti‑democrático?
Não necessariamente. O provérbio defende prudência e qualidade; contudo, deve ser aplicado com cuidado, explicando fundamentos e considerando mecanismos participativos sempre que possível. - Como equilibrar este princípio com a necessidade de consenso?
Procurando transparência, evidências e diálogo: decidir inicialmente com uma equipa técnica reduzida pode ser seguido de comunicação e validação mais ampla quando oportuno.
Notas de uso
- Usa‑se para justificar escolhas prudentes ou criteriosas mesmo que não tenham apoio maioritário.
- Aplicável em contextos de liderança, gestão de equipa, investigação e tomada de decisão técnica.
- Tomar esta posição não invalida o valor do diálogo; serve antes para enfatizar qualidade sobre quantidade.
- Não deve ser usado para desvalorizar legitimamente o parecer da maioria sem razões fundamentadas.
Exemplos
- Na reunião de projecto, optámos pela solução testada por uma equipa reduzida porque preferimos acertar com poucos do que errar com muitos.
- Num conselho de administração é melhor aprovar uma estratégia rigorosa com apoio limitado do que aceitar uma ideia popular mas claramente defeituosa.
Variações Sinónimos
- Mais vale acertar com poucos do que errar com muitos
- Antes acertar com poucos do que errar com muitos
- Melhor estar certo com poucos do que errado com a maioria
Relacionados
- Antes só que mal acompanhado (prioriza qualidade das relações)
- Qualidade sobre quantidade (princípio geral)
- Tomar decisões fundamentadas (boa prática de gestão)
Contrapontos
- Pode incentivar a aversão ao risco e o isolamento de opiniões válidas da maioria.
- Em sistemas democráticos ou participativos, desvalorizar a maioria pode ser eticamente e politicamente problemático.
- A maioria pode estar correta em muitos casos; rejeitar o consenso sem avaliação rigorosa é perigoso.
- É necessária transparência: decidir com poucos exige justificar a escolha e documentar provas ou critérios.
Equivalentes
- Inglês
Better to be right with a few than wrong with many (or: Better to be right alone than wrong together). - Espanhol
Mejor acertar con pocos que equivocarse con muchos. - Francês
Mieux vaut avoir raison avec peu que tort avec beaucoup.