Melhor é errar com muitos que acertar sozinho

Melhor é errar com muitos que acertar sozinho.

Valora-se a adesão e a segurança do grupo: é preferível partilhar um erro com os outros do que ficar isolado por estar certo.

Versão neutra

É preferível errar em conjunto com outros do que ter razão sozinho.

Este provérbio encoraja a conformidade automática?
Não necessariamente automática; descreve uma preferência social por pertencer ao grupo. Deve ser ponderado consoante as consequências e a necessidade de integridade ou segurança.
Quando não é aconselhável seguir este conselho?
Quando a decisão tem implicações éticas, legais ou de segurança, ou quando a evidência apoia claramente uma posição minoritária. Nessas situações, a dissidência responsável é preferível.
É um provérbio aplicável ao trabalho em equipa?
Sim, aplica-se frequentemente em equipas para justificar decisões por consenso e reduzir riscos individuais, mas deve equilibrar‑se com práticas que incentivem a comunicação aberta e a crítica construtiva.

Costuma ser invocado para justificar escolhas coletivas, mesmo quando existe incerteza sobre a decisão correta.
Reflete um valor social sobre pertença, consenso e redução do risco pessoal ao optar com o grupo.
Não é uma recomendação absoluta: pode ser inadequado quando a verdade ou a ética exigem a dissidência.
Usa-se tanto em contextos informais (família, amigos) como em contextos profissionais (equipas, política), geralmente para promover coesão.

Na reunião, preferiram apoiar a proposta do chefe apesar das dúvidas; lembraram-se do provérbio: melhor é errar com muitos que acertar sozinho.
Num ambiente novo, muitos colaboradores escolheram seguir a prática habitual para não se destacarem — preferiam errar com a equipa a arriscar ficar isolados por insistir noutro caminho.

Há situações em que é preferível discordar: manter a integridade, a segurança ou a verdade pode exigir estar certo sozinho.
Conformidade pode perpetuar erros; dissidência informada é necessária para inovação e correção de práticas prejudiciais.
O provérbio privilegia a coesão social, mas não distingue entre erros insignificantes e decisões com consequências graves.