Melhor é alguma coisa que nada

Melhor é alguma coisa que nada.

É preferível obter uma pequena vantagem ou recurso do que não obter nada — valoriza-se o ganho mínimo em vez da ausência total.

Versão neutra

Alguma coisa é melhor do que nada.

Quando devo usar este provérbio?
Use-o para expressar que um ganho pequeno ou parcial é preferível à ausência total, especialmente quando uma solução completa não está disponível.
É um provérbio formal ou informal?
Funciona em registos informais e formais, mas o tom tende a ser pragmático ou resignado; escolha-o com cuidado em contextos sensíveis.
Pode ser ofensivo dizer isto a alguém?
Pode soar condescendente se usado para justificar ofertas insuficientes ou minimizar necessidades legítimas; melhor evitar quando a outra parte procura reconhecimento ou justiça.

Usa-se para justificar a aceitação de algo insuficiente quando não há alternativa melhor disponível.
Aparece em contextos informais e formais; tom pragmático, por vezes resignado.
Não é apropriado quando o 'pouco' compromete segurança, direitos ou resultados essenciais.
Pode servir para incentivar ações incrementais (melhor um progresso pequeno do que nenhum).

Não conseguimos o patrocínio total, mas conseguimos uma pequena ajuda — melhor é alguma coisa que nada.
Se só tens meia hora para estudar, usa-a; algum estudo é melhor que nada.
O restaurante estava quase vazio, mas a sopa quente que serviram já era alguma coisa melhor que nada.
Se te ofereceram um adiantamento, aceita — algum dinheiro agora é melhor que nada enquanto resolves o resto.

Aceitar o mínimo pode perpetuar injustiças ou más condições — nem sempre é aceitável conformar-se.
Em matéria de segurança, saúde ou cumprimento legal, 'alguma coisa' pode ser insuficiente e perigosa.
Às vezes é preferível recusar uma oferta insuficiente e lutar por alternativas melhores.