Melhor é estar só que mal acompanhado.

É preferível estar sozinho do que na companhia de pessoas que prejudicam, influenciam negativamente ou criam problemas.

Versão neutra

É preferível estar sozinho do que em má companhia.

Quando devo usar este provérbio?
Use‑o como conselho ao ponderar relações pessoais ou profissionais que são prejudiciais ou que corrompem valores essenciais. Evite usá‑lo como crítica gratuita.
Significa que devemos sempre preferir a solidão?
Não; o provérbio refere‑se especificamente a situações em que a companhia é nociva. Nem toda companhia 'imperfeita' é necessariamente má.
Qual é a origem deste provérbio?
A origem é incerta: trata‑se de um ditado popular antigo, com variantes em várias línguas europeias, o que indica uma sabedoria comum sobre a influência das companhias.

Usado como conselho ao escolher amizades, pares de trabalho ou companheiros sentimentais.
Registo: coloquial a neutro; aparece em fala quotidiana e em escrita de carácter aconselhador.
Pode soar moralizador ou a justificar o afastamento social — usar com sensibilidade em contextos delicados.
Não se aplica literalmente a situações em que a companhia, mesmo imperfeita, garante segurança, apoio prático ou bem‑estar essencial.

Depois de ver como os colegas sabotavam o projeto, decidiu sair: melhor é estar só que mal acompanhado.
Quando recebi convites para sair com aquele grupo que só arranjava confusão, lembrei‑me de que é preferível estar sozinho do que em má companhia.

Em situações de risco ou abandono, estar acompanhado, mesmo por pessoas com defeitos, pode ser preferível por motivos de segurança.
Relações familiares ou profissionais podem exigir tolerância temporária quando o afastamento não é prático ou ético.
Em contextos de aprendizagem, conviver com pessoas imperfeitas pode ser fonte de crescimento e experiência.