Melhor é perder por temporão que por serôdio

Melhor é perder por temporão que por serôdio.

É preferível admitir uma perda cedo e limitar os danos do que resistir até tarde e sofrer consequências maiores.

Versão neutra

É melhor aceitar uma perda cedo do que deixá-la aumentar por esperar demasiado tempo.

Quando devo aplicar este provérbio numa decisão prática?
Quando as projeções mostram que prolongar a ação aumentará custos ou danos; serve para justificar uma retirada estratégica ou aceitar um acordo antes que a situação piore.
Significa que devo desistir à primeira dificuldade?
Não necessariamente. O provérbio refere‑se a perdas claras e evitáveis: avalia‑se custo/benefício de continuar. Persistir é sensato quando há razoável hipótese de recuperação.
É um provérbio usado apenas em finanças?
Não. Aplica‑se em finanças, negócios, projectos, relações pessoais e qualquer situação em que a demora transforme uma perda moderada numa mais grave.

Usa-se para aconselhar a aceitar um prejuízo moderado rapidamente, em vez de protelar uma decisão e agravar a situação.
Aplicável em contextos financeiros, negociações, projectos, relações pessoais e decisões empresariais.
Registo: coloquial a neutro; tom aconselhador e pragmático.
Não implica falta de combatividade: aplica-se quando a continuação da ação custa mais do que o recuo.
Pode ser invocado para justificar uma retirada estratégica ou um acordo imediato.

Na revisão do orçamento, propus cortar aquele contrato ineficaz: melhor é perder por temporão que por serôdio, se continuarmos a pagar ficaremos em pior posição.
Quando a campanha começou a falhar, a equipa decidiu suspendê‑la para reavaliar; perder naquele momento foi preferível a continuar e perder ainda mais dinheiro.
Num relacionamento, às vezes terminar cedo evita anos de desgosto — é melhor perder por temporão que por serôdio.