Mestre manda, marinheiro faz.

Indica que quem dá ordens decide e quem está abaixo as executa; sublinha a separação entre autoridade e execução.

Versão neutra

Quem dá as ordens decide; quem executa cumpre as instruções.

Quando se usa este provérbio?
Usa-se para descrever situações em que existe uma hierarquia clara entre quem decide e quem executa, em contextos como trabalho, forças armadas ou actividades marítimas.
O provérbio justifica obedecer a qualquer ordem?
Não. Embora descreva um facto hierárquico, não isenta o executor de avaliar a legalidade ou ética de uma ordem; obediência cega pode ter consequências legais e morais.
É apropriado usá-lo em ambientes modernos de trabalho?
Depende. Em ambientes formais com estruturas claras pode ser descritivo, mas em equipas que valorizam autonomia e colaboração pode soar paternalista ou desactualizado.

Usa-se para descrever relações hierárquicas em navios, empresas, forças armadas e outras organizações.
Tom é frequentemente neutro ou descritivo, mas pode transmitir crítica quando sugere obediência cega.
Não implica automaticamente isenção de responsabilidade do executante; em situações legais ou éticas, quem executa também pode ser responsável.
Em contextos contemporâneos, pode ser percebido como antigo ou paternalista; há alternativas que reforçam colaboração.

No estaleiro, o engenheiro traçou o plano e a equipa tratou de o implementar — mestre manda, marinheiro faz.
Durante a operação militar, as ordens foram transmitidas pelo comando e os soldados seguiram-nas: mestre manda, marinheiro faz.
Na reunião, o diretor definiu a estratégia e os departamentos encarregaram-se da execução — novamente se viu o princípio de 'mestre manda, marinheiro faz'.

A execução de ordens não isenta o executor de responsabilidade moral ou legal.
Nem sempre quem manda tem competência prática para decidir sobre a execução.
Modelos de gestão contemporâneos valorizam participação e autonomia, em oposição à obediência estrita.