Meu dinheiro é manso, não o quero fazer bravo.

Meu dinheiro é manso, não o quero fazer bravo.
 ... Meu dinheiro é manso, não o quero fazer bravo.

Expressa prudência financeira: prefere-se não gastar nem arriscar o dinheiro para evitar perdas.

Versão neutra

Prefiro manter o meu dinheiro seguro e não o arriscar.

Faqs

  • O que significa exactamente este provérbio?
    Significa que a pessoa prefere não gastar nem arriscar o seu dinheiro; metaforicamente trata-o como algo 'manso' que não quer tornar 'bravo' por ações imprudentes.
  • Em que situações é apropriado usar este provérbio?
    Ao justificar poupança, recusar despesas supérfluas ou evitar investimentos arriscados. Funciona bem em conversas informais sobre finanças pessoais.
  • Pode ser considerado ofensivo ou negativo?
    Normalmente não é ofensivo, mas pode transmitir avareza se usado em excesso. O tom e o contexto determinam se será recebido como prudência ou mesquinhez.
  • Há proveniência histórica conhecida?
    Não há origem documentada conhecida; trata-se de uma fórmula coloquial que usa metáfora para descrever prudência financeira.

Notas de uso

  • Usado para justificar poupança ou recusa em gastar/arriscar dinheiro.
  • Tom coloquial; pode soar a prudência ou a avareza consoante o contexto e o interlocutor.
  • Adequado em conversas informais e em afirmações pessoais sobre gestão de finanças.
  • Não é um provérbio de uso formal em textos académicos, mas é compreendido no português coloquial.

Exemplos

  • Quando lhes ofereceram investir na ideia arriscada, ele disse: «Meu dinheiro é manso, não o quero fazer bravo», e recusou a proposta.
  • Ao convidarem-na para gastar numa compra espontânea, respondeu: «Meu dinheiro é manso, não o quero fazer bravo», e ficou com as economias.

Variações Sinónimos

  • O meu dinheiro é calmo; não o quero agitar.
  • Meu dinheiro é manso, não lhe quero fazer mal.
  • Prefiro guardar o meu dinheiro do que o gastar à toa.
  • Não mexo no que é meu.

Relacionados

  • Quem guarda, tem.
  • Mais vale um pássaro na mão do que dois a voar.
  • Quem não arrisca, não petisca.

Contrapontos

  • Evitar sempre o risco pode impedir oportunidades de lucro ou crescimento financeiro (investimento).
  • Gastar de forma sensata também pode produzir benefícios pessoais e sociais (qualidade de vida, apoio a negócios locais).
  • Excesso de poupança pode ser interpretado como avareza e prejudicar relações sociais.

Equivalentes

  • inglês
    My money is tame; I don't want to make it angry. (Paraphrase: I'd rather keep my money safe than risk it.)
  • espanhol
    Mi dinero es manso, no quiero hacerlo bravo. (Prefiero cuidar mi dinero antes que arriesgarlo.)
  • francês
    Mon argent est docile, je ne veux pas le contrarier. (Je préfère le garder en sécurité plutôt que de le risquer.)