Muitas vezes, a má folha esconde o melhor fruto.

As aparências exteriores ou defeitos visíveis podem ocultar algo valioso; não devemos julgar só pela imagem.

Versão neutra

Nem sempre a aparência revela o valor.

O que significa este provérbio?
Significa que algo ou alguém pode parecer fraco, descuidado ou imperfeito à primeira vista, mas revelar grandes qualidades quando examinado com atenção.
Quando devo usar este provérbio?
Quando se quer incitar alguém a não rejeitar imediatamente uma pessoa, objecto ou ideia devido à aparência, e sugerir uma avaliação mais cuidadosa.
É um conselho absoluto?
Não; é um lembrete útil, mas não dispensa a verificação em situações de segurança, confiança ou risco onde sinais negativos podem ser relevantes.
Como aplicar isto na prática?
Peça amostras, faça perguntas, verifique referências ou teste o produto/serviço antes de decidir com base apenas na aparência.

Usa-se para aconselhar a avaliar algo ou alguém para além da aparência imediata.
Aplicável a pessoas, bens, serviços e ideias: nem sempre a primeira impressão é determinante.
Não é absolutos — serve como lembrete para investigação, não como justificação para ignorar sinais de risco.

Recusei à partida o carro por causa do aspecto desgastado, mas depois de uma revisão vi que o motor estava impecável — muitas vezes, a má folha esconde o melhor fruto.
No concurso, o projecto com menos polimento gráfico acabou por ter a melhor solução técnica; este provérbio lembra-nos para olhar além da apresentação.

Em questões de segurança ou confiança (por exemplo, compras online, relações financeiras), a aparência pode sinalizar riscos e não deve ser ignorada.
Algumas más aparências reflectem problemas reais (pragas numa árvore, negligência num produto) — inspeção e verificação são essenciais.
O provérbio não legitima a tolerância a comportamentos nocivos: avaliar além da aparência não equivale a aceitar sinais de perigo.