Muito comer, pouco rezar e nunca pecar levam a gente a bom lugar.

Muito comer, pouco rezar e nunca pecar levam a gen ... Muito comer, pouco rezar e nunca pecar levam a gente a bom lugar.

Afirma, de forma literal ou irónica, que a abundância de prazer e a pouca religiosidade não impedem um destino favorável; frequentemente usado para criticar hipocrisia ou para ironizar quem vive com excessos sem reconhecer consequências morais.

Versão neutra

Viver com excessos sem refletir sobre a moral não garante um bom destino.

Faqs

  • Qual é a origem deste provérbio?
    A origem específica não é conhecida; parece pertencer ao repertório de ditos populares e circula em variações regionais. Não há registo autoral identificado.
  • O provérbio é sério ou irónico?
    Depende do contexto. Muitas vezes é usado com ironia para criticar quem vive em excesso e espera indulgência moral; pode também ser proferido literalmente por quem valoriza o prazer terreno.
  • É apropriado usar este provérbio em contexto religioso?
    Em contextos religiosos, o provérbio tende a ser criticado ou usado para abrir debate sobre coerência moral; convém cuidado para evitar ofensa.
  • Quando devo usar este provérbio?
    Use-o para fazer uma observação crítica ou irónica sobre a incoerência entre comportamentos indulgentes e expectativas morais. Evite em situações sensíveis ou formais onde possa ser interpretado como desrespeito.

Notas de uso

  • Pode ser dito de forma literal por grupos que valorizam o prazer terreno, mas é mais comum como ironia dirigida a quem vive com excessos e espera recompensa moral sem arrependimento.
  • Usa-se frequentemente em contextos sociais ou familiares para comentar comportamentos pouco coerentes entre ações e justificação moral.
  • Tomar o provérbio como orientação séria exige cuidado: contém uma contradição ética que o torna eficaz como crítica ou sátira, não como ensinamento religioso.

Exemplos

  • Quando o amigo se gabou de festas e indulgências, alguém comentou ironicamen te: 'Muito comer, pouco rezar e nunca pecar levam a gente a bom lugar.'
  • A crítica do padre foi direta: 'Não se vive só de aparências — muito comer, pouco rezar e nunca pecar não é garantia de nada.'

Variações Sinónimos

  • Comer muito, rezar pouco e nunca pecar levam a bom lugar.
  • Muito comer, pouca oração e nenhum pecado levam a gente a bom lugar.
  • Comer em demasia e rezar em demasia não combinam; o provérbio costuma aparecer em formas reduzidas e irónicas.

Relacionados

  • Expressões que ironizam a hipocrisia moral ou a indulgência sem consequências.
  • Provérbios e ditados que contrapõem prazer terreno e virtude religiosa.

Contrapontos

  • A moralidade é avaliada pelas ações e pelo arrependimento, não apenas por manifestações externas.
  • Mais oração e menos gula — usado como crítica direta ao estilo de vida citado no provérbio.
  • Não há recompensa imerecida: consequências seguem escolhas, e o provérbio simplifica uma relação complexa entre ética e destino.

Equivalentes

  • inglês
    Eat, drink and be merry (expressa indulgência, sem a mesma ênfase moral do provérbio original).
  • espanhol
    Comer mucho, rezar poco y no pecar llevan a buen lugar (tradução literal usada para explicar o sentido enunciado).