Nunca muito custou pouco

Nunca muito custou pouco.

Coisas de grande valor ou bem feitas costumam ter custo elevado; não se obtém qualidade por pouco.

Versão neutra

Nada que tenha grande valor costuma ser barato.

O que significa exactamente este provérbio?
Significa que aquilo que tem valor — seja qualidade, durabilidade ou perícia — tende a ter um custo mais elevado; não se obtém algo de valor a muito baixo preço.
Quando é apropriado usar este provérbio?
É apropriado ao justificar a escolha de um produto/serviço mais caro, ao aconselhar investimento em qualidade ou ao explicar porque evitar opções excessivamente baratas.
Este provérbio implica que os preços elevados são sempre justificados?
Não necessariamente; é uma orientação geral. Deve haver avaliação crítica: preço elevado não garante qualidade e preço baixo não garante falta dela.

Registo: expressão de sabedoria popular, usada em linguagem quotidiana e escrita informal; aceitável em contexto formal com cuidado.
Sentido: refere‑se tanto a bens materiais como a serviços ou trabalho qualificado.
Gramática: construção sintética e proverbial; pode ser modernizada para maior clareza sem perder o sentido.
Uso pragmático: frequentemente empregue para justificar um preço mais alto ou para aconselhar investimento em qualidade.

Antes de contratar um electricista, lembro‑me de que nunca muito custou pouco — é melhor pagar por alguém com experiência.
Comprámos maquinaria de qualidade porque, numa oficina, nunca muito custou pouco; equipamentos baratos dão problemas.
Quando se trata de saúde, aplico o princípio 'nunca muito custou pouco': prefiro pagar mais por profissionais credenciados.

O preço não mede sempre a qualidade — há produtos caros e de má qualidade.
Nem sempre o mais caro é o melhor; convém comparar características e garantias.
Existem promoções legítimas e eficiências produtivas que permitem preços baixos sem perda de qualidade.