Muito dá quem dá o que pode

Muito dá quem dá o que pode.

Valoriza a contribuição proporcional às possibilidades de cada um: mesmo uma pequena dádiva é significativa quando corresponde ao que se pode dar.

Versão neutra

Quem contribui dentro das suas possibilidades está a dar algo significativo.

Quando é apropriado usar este provérbio?
É apropriado ao reconhecer contributos modestos ou ao consolar alguém que deu dentro das suas possibilidades, especialmente em contexto comunitário ou informal.
Significa isto que não devo pedir mais a quem tem mais recursos?
Não necessariamente. O provérbio valoriza o gesto proporcional, mas não substitui uma discussão sobre responsabilidades maiores ou necessidades que exigem contributos proporcionais à capacidade.
É um provérbio moralizante?
Sim, tende a ter um tom moral que enaltece a sinceridade do gesto de dar, sem desprezar quem contribui pouco.

Usa-se para reconhecer ou elogiar contribuições modestas mas genuínas.
Tom frequentemente moralizante ou consolador; evita menosprezar quem dá pouco.
Registo: coloquial a neutro; adequado em conversas informais e discursos que pretendam inclusividade.
Não deve ser usado para justificar a falta de apoio quando se exige compromisso maior (ex.: obrigações legais ou responsabilidades institucionais).

Na recolha de fundos da escola, o professor lembrou: «Muito dá quem dá o que pode», e todos participaram conforme as possibilidades.
Ela só pôde oferecer algumas horas do seu tempo, mas como se costuma dizer, muito dá quem dá o que pode.
Quando o vizinho soube que não podíamos ajudar muito com dinheiro, disse: «Não te preocupes, muito dá quem dá o que pode», e trouxe comida para as crianças.

Dar o que se pode pode não ser suficiente em situações que exigem responsabilidade coletiva ou soluções estruturais.
A expressão pode ser usada para desculpar uma contribuição mínima quando se esperariam ações mais significativas de quem tem maior capacidade.
O que cada pessoa 'pode' é subjetivo; há quem use o provérbio para justificar falta de generosidade.