Nada mais caro que o rogado.

Nada mais caro que o rogado.
 ... Nada mais caro que o rogado.

O que se obtém pedindo insistentemente acaba por ter um custo — material, moral ou social — maior do que aparenta.

Versão neutra

Nada é mais caro do que aquilo que se alcança por rogos.

Faqs

  • Significa que nunca se deve pedir favores?
    Não; significa que se deve ter cautela. Pedir pode ser necessário, mas convém avaliar custos, condições e impactos sobre relações e autonomia.
  • Aplica‑se apenas a dinheiro?
    Não. Pode referir‑se a custos sociais, morais ou emocionais — obrigações, ressentimentos ou perda de independência.
  • É um provérbio usado em contexto formal?
    É sobretudo de uso popular e coloquial; em contextos formais prefira explicações diretas.

Notas de uso

  • Usa‑se para alertar contra a obtenção de vantagens ou favores por insistência, que podem gerar obrigações, ressentimento ou condições pouco vantajosas.
  • Registo: popular; adequado em conversas coloquiais, comentários sobre relações sociais ou negociações pessoais.
  • Não implica que pedir seja sempre errado; sublinha o risco de depender de favores ou de aceitar ofertas por pressão.

Exemplos

  • Aceitei o empréstimo porque precisava, mas acabei a perder a autonomia — nada mais caro que o rogado.
  • No trabalho, quando pedimos ajuda repetidamente sem apresentar solução, corremos o risco de ficar com responsabilidades mal pagas; nada mais caro que o rogado.

Variações Sinónimos

  • O que se consegue a rogos sai caro
  • O que se pede custa caro
  • Rogado, caro

Relacionados

  • O barato sai caro
  • De graça, até o santo desconfia
  • Quem não chora não mama

Contrapontos

  • Por vezes pedir é necessário e evita prejuízos maiores — pedir ajuda pode ser prático e vantajoso.
  • Provérbios de visão oposta: 'Quem não arrisca, não petisca' (quem não pede não obtém).

Equivalentes

  • Inglês
    Nothing is more costly than what is begged for.
  • Espanhol
    Nada es más caro que lo conseguido a base de ruegos.
  • Francês
    Rien n'est plus coûteux que ce qu'on obtient en suppliant.