Não declares que as estrelas estão mortas só porque o céu está nublado

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Provérbios Árabes

Não concluas que algo deixou de existir ou é falso apenas porque não podes observá‑lo naquele momento.

Versão neutra

Não assumes que algo deixou de existir apenas porque, naquele momento, não o consegues ver.

Faqs

  • Quando devo usar este provérbio?
    Use‑o para advertir alguém que está a tirar conclusões rápidas a partir de observações insuficientes ou temporárias e para sugerir que se recolha mais informação.
  • Significa isto que nunca devemos confiar na ausência de provas?
    Não; significa apenas que a ausência de provas imediatas não deve ser tomada automaticamente como prova de inexistência. Decisões práticas exigem avaliação de contexto, risco e evidência acumulada.
  • É um provérbio científico?
    É mais uma máxima epistemológica popular do que um princípio científico formal, mas resume bem uma precaução válida na investigação e interpretação de dados.

Notas de uso

  • Usa‑se para advertir contra tirarem‑se conclusões precipitadas com base em informação incompleta.
  • Aplicável em contextos pessoais (relações, reputações), profissionais (projectos, investimentos) e científicos (dados inconclusivos).
  • Não é uma justificação para ignorar provas repetidas ou para recusar investigação; aconselha prudência e verificação adicional.
  • Tonalidade: sugestiva e pedagógica; pode ser usada de forma coloquial ou retórica.

Exemplos

  • Mesmo sem respostas imediatas, não declares que o projecto morreu só porque hoje não há progresso visível — verifica os relatórios e contacta a equipa.
  • Quando o amigo não respondeu às mensagens durante alguns dias, não presumiste que a amizade terminou; lembrou‑te: não declares que as estrelas estão mortas só porque o céu está nublado.

Variações Sinónimos

  • Não julgues algo extinto apenas pela falta de sinal.
  • Não afirmes que algo se acabou só porque não o vês agora.
  • Não confundas ausência de evidência com evidência de ausência (variante curta).

Relacionados

  • Ausência de prova não é prova de ausência (máxima epistemológica)
  • Não julgar um livro pela capa (conselho sobre aparências)
  • Não tardes a julgar — às vezes é preciso observar mais.

Contrapontos

  • Em alguns casos, a ausência persistente de sinais torna razoável agir como se algo já não existisse (por exemplo, após múltiplas falhas repetidas ou perda de contacto e documentação).
  • Para decisões práticas (recursos, segurança, saúde) não basta a esperança; é necessário recolher evidência e, se for o caso, tomar medidas com base nos riscos.
  • O provérbio aconselha cautela, não inação: investigar, confirmar e documentar antes de aceitar ou rejeitar uma hipótese.

Equivalentes

  • Inglês
    Don't assume the stars are dead just because the sky is cloudy / Absence of evidence is not evidence of absence.
  • Espanhol
    No declares que las estrellas están muertas solo porque el cielo está nublado.
  • Francês
    Ne dis pas que les étoiles sont mortes parce que le ciel est nuageux.

Provérbios