Não é o que possuímos, mas o que gozamos, que constitui nossa abundância.
Provérbios Árabes
A verdadeira riqueza mede‑se pelo prazer e uso que tiramos das coisas, não pela quantidade de bens que acumulamos.
Versão neutra
A abundância resulta do que usufruímos, não do que possuímos.
Faqs
- Qual é o sentido principal deste provérbio?
Significa que a verdadeira riqueza provém da capacidade de desfrutar e tirar proveito do que temos, em vez de acumular bens sem os utilizar. - Quem disse isto?
A frase é normalmente atribuída a John Petit-Senn, um escritor suíço do século XIX, embora a fórmula circule em várias versões e fontes anónimas. - Como posso aplicar este provérbio na prática?
Priorize experiências e tempo de qualidade, simplifique posse excessiva, venda ou doe o que não usa e invista em actividades que lhe tragam alegria real. - O provérbio é contra possuir bens?
Não necessariamente; critica o acúmulo sem usufruto. Reconhece‑se a importância das posses quando estas são utilizadas para melhorar a vida.
Notas de uso
- Usa‑se para enfatizar a qualidade da experiência sobre a quantidade de posses.
- Adequado em contextos de reflexão sobre consumo, felicidade e prioridades pessoais.
- Não nega a importância de necessidades básicas; sublinha que o usufruto confere valor às posses.
Exemplos
- Depois de vender a casa grande e reduzir despesas, perceberam que tinham mais tempo para viajar e conviver — provando que não era o que possuíam, mas o que gozavam, que os fazia sentir ricos.
- Guardar objectos num sótão não traz satisfação; quando usamos e apreciamos aquilo que temos, sentimos verdadeira abundância.
Variações Sinónimos
- Não é o ter, mas o usufruir, que define a riqueza.
- A abundância está no proveito que tiramos, não na quantidade possuída.
- Não é quanto possuímos, mas quanto apreciamos que nos enriquece.
Relacionados
- Não é o homem que tem pouco, mas o que deseja mais, que é pobre. (Sêneca)
- Menos é mais.
- A felicidade não está nas coisas, mas no uso que delas fazemos.
Contrapontos
- Ignorar que bens materiais asseguram necessidades básicas pode ser insensível em contextos de pobreza extrema.
- Algumas posses têm valor instrumental (saúde, habitação, segurança); não basta apreciá‑las se não existem.
- A capacidade de 'gozar' bens depende de tempo livre, saúde e oportunidades — não é igualmente acessível a todos.
Equivalentes
- Inglês
Not what we have but what we enjoy, constitutes our abundance. — John Petit-Senn - Espanhol
No es lo que poseemos, sino lo que disfrutamos, lo que constituye nuestra abundancia. - Francês
Ce n'est pas ce que nous possédons, mais ce dont nous jouissons qui constitue notre abondance.