Não é pelo galo cantar que há de madrugar.
Ouvir sinais ou avisos não obriga ninguém a agir; é preciso vontade e ação própria para mudar hábitos ou comportamentos.
Versão neutra
O galo pode cantar, mas não é isso que vai obrigar alguém a levantar-se cedo.
Faqs
- O que significa este provérbio?
Significa que avisos, sinais ou palavras não obrigam ninguém a tomar iniciativa; é precisa vontade e ação para que algo mude. - Quando devo usar este provérbio?
Usa‑o para apontar que alguém espera passivamente por um sinal ou para criticar a falta de ação apesar de avisos ou oportunidades. - Tem uma origem conhecida?
Não há uma origem documentada específica; é uma forma de sabedoria popular baseada na imagem do galo como sinal de manhã.
Notas de uso
- Usa‑se para lembrar que palavras, avisos ou sinais externos não substituem a iniciativa pessoal.
- Frequentemente empregado para censurar quem espera que circunstâncias externas os façam mudar.
- Adequado em contextos de trabalho, responsabilidade pessoal e mudança de hábitos.
Exemplos
- O diretor pode repetir a estratégia vezes sem conta, mas se a equipa não agir, não é pelo galo cantar que há de madrugar.
- Podem avisar que as matrículas começam amanhã, mas se não te organizares, não é pelo galo cantar que há de madrugar.
- Ele espera que a oportunidade o desperte sozinha; eu disse‑lhe: não é pelo galo cantar que há de madrugar — tens de te pôr a trabalhar.
Variações Sinónimos
- O galo pode cantar, mas tens de te levantar.
- Não é com aviso que se muda um hábito.
- Não basta o sinal; é preciso a ação.
- Ouvir não é levantar‑se.
Relacionados
- Quem quer faz, quem não quer arranja desculpa.
- Não é só falar, é preciso fazer.
- Quem espera, desespera (varia no sentido de que esperar passivamente nem sempre dá resultado).
Contrapontos
- Quem madruga, Deus ajuda — valoriza a iniciativa de se levantar cedo e agir.
- Melhor prevenir do que remediar — incentiva tomar medidas antecipadas em vez de esperar sinais.
Equivalentes
- inglês
The rooster's crow won't make you get up — hearing a signal doesn't force action. - espanhol
El gallo puede cantar, pero eso no hará que te levantes — las señales no sustituyen la decisión propia. - francês
Le coq peut chanter, mais cela ne te fera pas te lever — un signal extérieur n'impose pas l'action.