Não escapa de ladrão o que se paga por sua mão.

Não escapa de ladrão o que se paga por sua mão. ... Não escapa de ladrão o que se paga por sua mão.

Adverte que confiar dinheiro, bens ou responsabilidades a alguém desonesto resulta em perda; quem paga a um ladrão corre o risco de ser roubado.

Versão neutra

Não se salva o que se confia a um ladrão.

Faqs

  • O que significa este provérbio em poucas palavras?
    Significa que confiar dinheiro, bens ou tarefas a alguém desonesto normalmente leva à perda desses valores.
  • Quando é apropriado usar este provérbio?
    Quando se quer advertir alguém sobre os riscos de entregar responsabilidade ou recursos a pessoas sem confiança ou reputação duvidosa.
  • É ofensivo aplicar o provérbio a alguém em concreto?
    Pode ser interpretado como acusação; é mais prudente usá‑lo como conselho geral ou ao referir decisões passadas, não como insulto direto.
  • Tem aplicação prática hoje em dia?
    Sim — aplica‑se a relações comerciais, contratação de intermediários, delegação de tarefas e proteção de ativos, recomendando verificação e medidas de controlo.

Notas de uso

  • Tom: advertência moral/prática; geralmente coloquial ou proverbial.
  • Contexto: usado para aconselhar cautela na escolha de representantes, intermediários ou empregados.
  • Registro: pode soar contundente se aplicado diretamente a uma pessoa (risco de ofensa).
  • Aplicação moderna: transponível para contratos, delegação profissional e relações comerciais.

Exemplos

  • Contratámos um agente sem referências e perdemos pagamentos: não escapa de ladrão o que se paga por sua mão.
  • Ao entregar a gestão da loja a alguém sem provas de idoneidade, lembrámos o velho provérbio — não escapa de ladrão o que se paga por sua mão.

Variações Sinónimos

  • Não se salva o que se confia a um ladrão.
  • Quem confia o ouro ao ladrão, perde o ouro.
  • Pôr o lobo a guardar o galinheiro.

Relacionados

  • Pôr o lobo a guardar o galinheiro.
  • Quem com ladrões se junta, com eles aprende a roubar.
  • Diz-me com quem andas, dir‑te‑ei quem és.

Contrapontos

  • Em situações de falta de alternativas, pode ser necessário negociar com agentes pouco reputados, mas com contratos e supervisão rigorosa.
  • Acreditar na reabilitação: pessoas com passado desonesto podem mudar se houver controlo e limites.
  • Risco controlado: delegar a quem tem supervisão ou mecanismos de responsabilização reduz a probabilidade de perda.

Equivalentes

  • es
    No se salva de ladrón lo que se le da en su mano.
  • en
    What you give into a thief’s hand will not escape him (He who hires a thief will be robbed).
  • fr
    On ne confie pas son bien à un voleur sans le perdre.