Não fartes o criado de pão; não te pedirá requeijão.

Não fartes o criado de pão; não te pedirá requ ... Não fartes o criado de pão; não te pedirá requeijão.

Aconselha a não habituar alguém a favores ou concessões, porque isso pode levá‑lo a pedir mais do que aquilo que foi inicialmente oferecido.

Versão neutra

Não acostumes um empregado ou alguém a favores; acabará por pedir mais.

Faqs

  • O que significa este provérbio de forma simples?
    Significa que, se habituas alguém a receber favores ou regalias, essa pessoa acabará por exigir ainda mais.
  • É ofensivo usar‑lo hoje em dia?
    Pode soar antiquado ou hierárquico devido a termos como 'criado'. Use‑o com cautela e prefira versões modernas em contextos formais.
  • Quando não é apropriado aplicar este conselho?
    Não se aplica em situações de solidariedade necessárias (ajuda a quem precisa) nem substitui políticas justas de trabalho; é um aviso contra hábitos, não contra generosidade ética.

Notas de uso

  • Usa‑se para advertir contra a prática de dar continuamente facilidades que criam expectativas crescentes.
  • Aplicável em relações de trabalho, entre familiares ou amigos quando se teme dependência ou exigências crescentes.
  • A linguagem é tradicional: 'criado' e 'requeijão' são termos antigos e podem soar antiquados ou hierárquicos hoje.
  • Não é um argumento contra generosidade pontual; refere‑se sobretudo a hábitos e incentivos indesejados.

Exemplos

  • O patrão decidiu oferecer um bónus extra todos os meses; alguns colegas lembraram‑lhe: ' não fartes o criado de pão; não te pedirá requeijão.'
  • Se deres sempre dinheiro ao teu sobrinho, vais habituá‑lo a pedir; às vezes é melhor recusar para não incentivares um hábito.
  • A mãe concordou em levar o filho sempre que pedisse; com o tempo, o filho tornou‑se exigente — um exemplo prático do provérbio.

Variações Sinónimos

  • Não dês tanto ao criado que ele peça mais.
  • Não acostumes o empregado a mordomias.
  • Não habituar alguém a facilidades para não aumentar as exigências.

Relacionados

  • Cautela com favores continuados
  • Moderação nas permissões
  • Evitar criar dependência através de regalias

Contrapontos

  • Em algumas situações, recompensar ou mimar alguém fortalece a lealdade e a motivação; a generosidade calculada pode valer a pena.
  • Ajuda pontual e apoio social são necessários em casos de necessidade; não se deve usar o provérbio para justificar negligência.
  • Relações laborais formais exigem regras claras: o problema não é só o favorecimento, mas a ausência de políticas e limites.

Equivalentes

  • Inglês
    Give someone an inch and they'll take a mile.
  • Espanhol
    Dale la mano y te tomará el brazo.
  • Francês
    Donne un doigt, il prendra le bras.