Não há amor como o primeiro, nem pão como o alvo, nem carne como o car

Não há amor como o primeiro, nem pão como o alv ... Não há amor como o primeiro, nem pão como o alvo, nem carne como o carneiro.

Valorizam-se as primeiras experiências e os produtos apreciados pela sua origem/qualidade: o primeiro amor tende a ser idealizado; o pão acabado de cozer e a carne de carneiro são vistos como insubstituíveis.

Versão neutra

Valoriza‑se o primeiro amor e reconhece‑se que produtos frescos ou de determinada origem são frequentemente preferidos.

Faqs

  • Quando se usa este provérbio?
    Usa‑se para expressar apreço por primeiras experiências ou por algo considerado insubstituível por motivos emocionais ou culturais, como o primeiro amor, o pão fresco ou a carne de carneiro.
  • É um provérbio literal ou metafórico?
    É primariamente metafórico: usa‑se para descrever preferências e nostalgia. As referências ao pão e à carne são concretas, mas funcionam também como imagens da ideia geral.
  • É adequado usá‑lo em contexto formal?
    Em contextos formais, é preferível evitar provérbios demasiado coloquiais sem explicação. Se usado, convém clarificar o sentido figurado para o público.
  • Tem conotações culturais específicas?
    Sim. Reflete hábitos e gostos tradicionais portugueses (e mediterrâneos) — valorização do pão fresco e do carneiro em certas festas — e uma tendência humana a idealizar primeiras experiências.

Notas de uso

  • Usa-se para enfatizar a nostalgia ou a preferência por algo vivido/consumido pela primeira vez.
  • Aplica-se de forma figurada — não é uma afirmação científica sobre superioridade objetiva, mas observa uma tendência cultural de idealização.
  • Registo: popular e coloquial; pode soar proverbial ou sentimental dependendo do contexto.
  • Cautela: ao utilizá‑lo em contextos formais, convém explicar o sentido metafórico para evitar interpretações literais.

Exemplos

  • Depois de tantos namoros, continua a repetir que não há amor como o primeiro, lembrando‑se das emoções da juventude.
  • Quando entrou na padaria e cheirou o pão quente, murmurou que realmente não há pão como o alvo — gostos que nos remetem ao conforto de sempre.
  • Na conversa sobre culinária, defendeu que não há carne como o carneiro, referindo‑se ao sabor distinto que associa às ocasiões festivas da família.

Variações Sinónimos

  • Não há amor como o primeiro amor.
  • Não há pão como o pão do forno (ou 'como o alvo').
  • Não há carne como a do carneiro.
  • O primeiro amor não se esquece; o pão fresco é insubstituível; o carneiro tem sabor único.

Relacionados

  • O primeiro amor não se esquece.
  • A primeira impressão é a que fica.
  • Cada qual com o seu gosto.
  • Memórias de infância aquecem o coração.

Contrapontos

  • A idealização do 'primeiro' pode dever‑se a uma memória seletiva; experiências posteriores podem ser tão boas ou melhores.
  • Com técnicas modernas de panificação, há pães muito bons fora do forno local; a preferência pode depender mais do hábito do que da qualidade intrínseca.
  • A preferência por carneiro é cultural e subjectiva; outras carnes podem ser igualmente apreciadas noutras cozinhas.

Equivalentes

  • Inglês
    There's no love like first love; there's nothing like fresh bread or lamb.
  • Espanhol
    No hay amor como el primero, ni pan como el del horno, ni carne como la de cordero.
  • Francês
    Il n'y a pas d'amour comme le premier, pas de pain comme celui du four, pas de viande comme l'agneau.
  • Italiano
    Non c'è amore come il primo, né pane come quello appena sfornato, né carne come l'agnello.

Provérbios