Não há função, nem brincadeira, que não acabe por bebedeira.

Não há função, nem brincadeira, que não acabe ... Não há função, nem brincadeira, que não acabe por bebedeira.

Observação de que muitos convívios e divertimentos acabam, previsivelmente, por envolver consumo de álcool e, por vezes, excesso.

Versão neutra

Muitos eventos sociais acabam por envolver consumo de álcool.

Faqs

  • Qual é o sentido principal deste provérbio?
    Expressa a ideia de que muitos encontros sociais terminam por incluir consumo de álcool, muitas vezes em excesso; serve tanto como constatação cultural quanto como advertência.
  • É apropriado usar este provérbio em ambientes formais?
    Não é o mais adequado. É melhor reservado a contextos informais, porque generaliza comportamentos e pode ofender quem evita bebidas.
  • O provérbio incentiva a bebida?
    Não explicitamente; descreve uma tendência social. Contudo, dependendo do tom, pode trivializar o problema do consumo excessivo.
  • Há variações em outras regiões de língua portuguesa?
    Sim. Em contextos informais surgem fórmulas mais curtas como «Não há festa sem bebida» ou adaptações que mantêm a ideia central.

Notas de uso

  • Usa‑se geralmente em registo informal ao comentar festas, eventos sociais ou reuniões de amigos.
  • Tem tom tanto jocoso quanto crítico — pode implicar inevitabilidade ou censura à normalização do consumo excessivo.
  • Evita‑se em contextos formais ou quando se pretende evitar generalizações sobre grupos ou culturas específicas.
  • Pode ser usado como aviso sobre o risco de consumo excessivo, não como encorajamento.

Exemplos

  • Quando chegou a conversa sobre o bar, José sorriu e disse: «Não há função, nem brincadeira, que não acabe por bebedeira» — estava a brincar com a previsibilidade da noite.
  • A dada altura a reunião passou a falar de bebidas e um colega comentou seriamente: «Isto é um alerta — não há função, nem brincadeira, que não acabe por bebedeira», lembrando que algumas pessoas têm problemas com álcool.

Variações Sinónimos

  • Não há festa que não acabe em bebedeira.
  • Qualquer reunião acaba em bebida.
  • Onde há convívio, há bebida (e às vezes bebedeira).

Relacionados

  • Nem tudo o que é festa é alegria (cautela sobre excessos).
  • A festa dura até acabar — referência à previsibilidade dos convívios.
  • Quem bebe, esquece — observações sobre efeitos do álcool.

Contrapontos

  • Nem todas as festas ou convívios têm de implicar consumo excessivo; há eventos sem álcool ou com consumo moderado.
  • Generalizar pode estigmatizar quem não bebe ou reduzir a responsabilidade individual sobre o consumo.
  • Usar o provérbio como humor pode minimizar problemas reais de dependência e consequências do abuso de álcool.

Equivalentes

  • English
    There's no party or game that doesn't end in drinking (or a drinking binge).
  • Español
    No hay fiesta ni reunión que no termine en borrachera.
  • Français
    Il n'y a pas de fête ni de jeu qui ne finisse par une beuverie.
  • Deutsch
    Keine Feier und kein Spiel endet nicht in einem Rauschtrinken.