Não há louco sem acerto, nem sábio sem loucura.

Até as pessoas consideradas excêntricas ou impulsivas acertam ocasionalmente; e mesmo os mais sábios têm atitudes ou ideias que parecem loucas.

Versão neutra

Não há quem arrisque sem acertar, nem quem seja sábio sem alguma ousadia.

Qual é a ideia central deste provérbio?
A ideia é que o acerto e a sabedoria não excluem a ocorrência de erros ou de atitudes excêntricas: o sucesso pode vir de ousadias e a sabedoria pode incluir comportamentos inesperidos.
Posso usar este provérbio em contexto profissional?
Sim, quando se quer valorizar criatividade e risco calculado. Contudo, em ambientes formais convém empregar a versão neutra para evitar termos potencialmente estigmatizantes.
O provérbio é ofensivo por usar a palavra 'louco'?
Pode ser. 'Louco' tem conotações negativas relativas à saúde mental. Recomenda-se sensibilidade e, se necessário, usar versões neutras como 'ousadia' ou 'excentricidade'.
Tem origem conhecida?
Não há fonte clara ou autor identificado para este provérbio; trata-se de sabedoria popular passada oralmente.

Usa-se para relativizar juízos sobre comportamento fora do comum e para defender a importância do risco e da originalidade.
Tom: coloquial e proverbial; apropriado em conversas informais, comentários literários ou reflexões sobre criatividade.
Evitar usar de forma pejorativa para rotular doenças mentais — a palavra 'louco' pode ser estigmatizante.
Funciona bem como argumento a favor da tolerância perante diferentes abordagens e da valorização de ideias não convencionais.

Quando o inventor defendeu a ideia que parecia absurda, lembrei-me de que não há louco sem acerto, nem sábio sem loucura — algumas invenções nascem de ousadias assim.
Na reunião de projecto, aceitar riscos calculados pode ser crucial: não há quem arrisque sem acertar, nem quem seja sábio sem alguma ousadia.
Ao comentar a obra do artista, disse que até as excentricidades têm valor: não há louco sem acerto, nem sábio sem loucura.

Não há louco que não acerte de vez em quando, nem sábio que não tenha a sua loucura.
Até o louco acerta às vezes; até o sábio comete loucuras.
Não existe insensato sem um acerto, nem prudente sem um toque de ousadia.

Nem toda ousadia é sábia — o risco sem cálculo pode causar prejuízos.
Não se deve romantizar comportamentos perigosos ou patologias; acerto ocasional não valida sempre a imprudência.
Algumas ideias 'loucas' podem ser danosas; avaliar contexto e consequências é essencial.

Inglês
Even a fool may sometimes be right, and even a wise man can act foolishly.
Espanhol
No hay loco que no acierte, ni sabio que no tenga su locura.
Francês
Il n'est pas de fou qui ne réussisse parfois, ni de sage qui n'ait sa folie.