Não há proveito sem susto

Não há proveito sem susto.
 ... Não há proveito sem susto.

Os benefícios ou ganhos exigem enfrentar riscos, dificuldades ou momentos incómodos.

Versão neutra

Não se obtém benefício sem aceitar risco, esforço ou dificuldade.

Faqs

  • Significa que devemos arriscar sempre?
    Não. O provérbio indica que benefícios frequentemente exigem esforço ou risco, mas não encoraja a tomada de riscos imprudentes. É importante avaliar consequências e alternativas.
  • Posso usar este provérbio no trabalho?
    Sim, especialmente para motivar contas de esforço, mudança ou investimento. Evite-o quando o "susto" refere-se a consequências graves ou ilegais.
  • O que exactamente quer dizer "susto" aqui?
    "Susto" refere-se a desconforto, medo momentâneo, dificuldade ou risco associado ao processo de alcançar um proveito, não necessariamente a um choque físico.

Notas de uso

  • Usado para justificar esforço, risco ou sacrifício necessário para obter um resultado desejado.
  • Emprega-se tanto em contextos pessoais (ex.: formação, decisões) como profissionais (ex.: investimento, mudança de carreira).
  • Tom costuma ser coloquial e aconselhador; não é adequado para minimizar danos graves ou traumas.
  • Pode conter um matiz de advertência: avisa que o proveito virá, mas a custo de desconforto ou medo.

Exemplos

  • Se quiseres subir na carreira, vais ter de aceitar algumas responsabilidades novas — não há proveito sem susto.
  • Para poupar nas férias tivemos de viajar numa data menos conveniente; afinal, não há proveito sem susto.
  • O tratamento envolve efeitos secundários, mas pode melhorar a qualidade de vida — não há proveito sem susto.

Variações Sinónimos

  • Quem não arrisca não petisca
  • Sem dor não há ganho
  • Não há ganho sem esforço
  • Nada se ganha sem risco

Relacionados

  • Quem não arrisca não petisca
  • Mais vale uma vez evitar do que remediar (contraponto)
  • Não se faz omeleta sem quebrar ovos

Contrapontos

  • Mais vale prevenir do que remediar — em certas situações a prudência e a prevenção são preferíveis ao risco.
  • Nem todo o risco justifica o possível proveito; avaliar a relação risco/benefício é necessário.
  • Em contextos éticos ou de segurança, expor alguém a um "susto" não é aceitável mesmo que haja potencial proveito.

Equivalentes

  • inglês
    No pain, no gain / Nothing ventured, nothing gained
  • espanhol
    No hay ganancia sin dolor / Quien no arriesga no gana
  • francês
    On n'a rien sans peine
  • alemão
    Ohne Fleiß kein Preis
  • italiano
    Non si ottiene niente senza fatica