Não há regra sem excepção

Não há regra sem excepção.

Qualquer regra ou norma admite, em geral, situações que a não cumprem exatamente — existem sempre excepções.

Versão neutra

Toda regra pode ter excepções.

O que significa exactamente este provérbio?
Indica que normas ou padrões geralmente admitem casos excepcionais; serve como aviso para não aplicar uma regra de forma absoluta sem considerar circunstâncias específicas.
Quando é apropriado usar este provérbio?
Quando se quer sublinhar que uma regra não é infalível ou que uma situação particular pode justificar tratamento diferente. Não é apropriado para justificar incumprimentos sistemáticos.
Qual é a forma ortográfica correcta: 'excepção' ou 'exceção'?
Após o Acordo Ortográfico, a grafia recomendada é 'exceção' (sem 'p') na norma atual. A forma 'excepção' ainda aparece em textos antigos ou por preferência pessoal.
Este provérbio tem uso no Direito?
Sim. No Direito é frequentemente invocado para reconhecer que regras gerais podem prever ou admitir excepções, mas a existência de excepções costuma ser objecto de definição legal ou jurisprudencial.

Usa-se em contexto geral para lembrar cautela ao aplicar regras de forma absoluta.
Comum em conversas informais, mas também aparece em contextos profissionais (gestão, Direito) como advertência prática.
Não deve ser usado para justificar descumprimento sistemático da regra; serve sobretudo para assinalar casos excepcionais.
Tom neutro; evitar como argumento final sem investigação: afirmar que há excepções não prova que uma situação concreta seja uma excepção.

No contrato está estipulado o prazo de entrega, mas não há regra sem excepção: aceitámos um adiamento por força maior.
Costuma-se dizer 'não há regra sem excepção' quando um aluno muito talentoso consegue um resultado fora do padrão.

A regra deve ser cumprida em todos os casos — não há excepções.
Política ou norma rígida sem excepções (abordagem contrária usada em segurança ou ética).