Não há rio sem vão, nem regra sem exceção

Não há rio sem vão, nem regra sem exceção.

Diz que, assim como na natureza há irregularidades, em qualquer regra ou norma surgem situações que escapam à regra — há sempre exceções.

Versão neutra

Não existe regra sem exceção.

Qual é o sentido deste provérbio?
Significa que, na prática, regras e normas tendem a admitir casos particulares que não se enquadram perfeitamente, pelo que é preciso alguma flexibilidade ou reconhecimento de exceções.
Quando devo usar este provérbio?
Quando se quer apontar que uma norma não abrange todas as situações ou justificar atenção a casos excepcionais; adequado em conversas informais e textos reflexivos, com cuidado em contextos legais.
De onde vem a expressão 'vão' neste contexto?
«Vão» aqui evoca uma abertura, irregularidade ou passagem num curso de água. Trata‑se de uma imagem popular que contrapõe o concreto (rio) ao abstracto (regra). A origem exacta é popular e não documentada formalmente.
O provérbio autoriza quebrar regras?
Não. É uma observação descritiva sobre a realidade; não substitui critérios formais ou jurídicos. Serve para justificar análise caso a caso, não para anular normas.

Usa‑se para recordar prudência ao aplicar uma regra de forma rígida: aceitar que podem surgir casos particulares.
Combina uma imagem concreta (rio/vão) com uma observação moral/prática sobre normas; é proverbial e de uso coloquial.
Não é uma fórmula jurídica: indica tendência, não autoriza contravenções indiscriminadas às regras.
A palavra «vão» aparece numa aceção antiga/coloquial ligada a abertura, passagem ou irregularidade num curso de água.

Quando interviram os serviços, aceitaram uma exceção ao procedimento; como costuma dizer‑se, não há rio sem vão, nem regra sem exceção.
Ao avaliar os pedidos de crédito, o responsável salientou que as normas são úteis, mas a experiência mostra que há sempre situações atípicas — não há regra sem exceção.

Regra é regra (defende aplicação estrita das normas)
As regras existem para serem cumpridas (sublinha que as exceções não devem ser norma)
A lei é igual para todos (enfatiza uniformidade e impessoalidade)