Não metas a mão entre a bigorna e o martelo.

Não metas a mão entre a bigorna e o martelo.
 ... Não metas a mão entre a bigorna e o martelo.

Aviso para não te colocares numa situação de risco ou de conflito entre duas forças/opiniões opostas.

Versão neutra

Não te coloques entre duas forças opostas.

Faqs

  • Quando devo usar este provérbio?
    Usa-se para advertir alguém a não envolver-se numa situação perigosa ou num conflito entre duas partes cujas ações podem causar dano.
  • É ofensivo dizer isto a alguém?
    Normalmente não é ofensivo; trata-se de um conselho prático. Contudo, contextos em que se espere coragem ou intervenção podem tornar a expressão pouco apreciada.
  • Significa sempre que não se deve intervir?
    Não. O provérbio enfatiza prudência; em algumas circunstâncias a intervenção é necessária ou ética. Avalia sempre riscos, responsabilidades e formas seguras de agir.

Notas de uso

  • Uso comum como advertência: aconselha evitar envolver-se em confrontos ou disputas alheias.
  • Registo: informal a neutro; adequado em conversas quotidianas e em conselhos práticos.
  • Contextos típicos: conflitos pessoais, negociações laborais, disputas familiares, tensões políticas.
  • Não implica falta de coragem; pode aconselhar prudência ou escolha de mediação segura.
  • Evitar usar de forma pejorativa para desincentivar sempre a mediação quando esta é necessária.

Exemplos

  • Se o chefe e o sindicato estão a discutir, não metas a mão entre a bigorna e o martelo; fica à espera do desenlace.
  • Na disputa entre os teus amigos, tenta ouvir e aconselhar com cuidado — não metas a mão entre a bigorna e o martelo, porque podes ser responsabilizado por ambos.

Variações Sinónimos

  • Não metas a mão entre o martelo e a bigorna.
  • Não te metas entre o martelo e a bigorna.
  • Não te ponhas entre dois lados em confronto.
  • Não te ponhas entre a espada e a parede (semelhante no sentido de risco/dilema).

Relacionados

  • Entre a espada e a parede (situação de dilema)
  • Quem não quer ser lobo não vista pele
  • Não faças a cama que não possas deitar (assumir consequências)

Contrapontos

  • Às vezes é necessária intervenção para evitar danos maiores — a prudência pode exigir agir.
  • Assumir o papel de mediador informado e neutro pode resolver conflitos em vez de os evitar.
  • Em contextos de injustiça, não intervir pode ser cumplicidade; avaliar riscos e possíveis protecções é essencial.

Equivalentes

  • Inglês
    Don't get between the hammer and the anvil.
  • Espanhol
    No te metas entre el yunque y el martillo.
  • Francês
    Ne te mets pas entre l'enclume et le marteau.
  • Alemão
    Steck deine Hand nicht zwischen Amboss und Hammer.