Não nos devemos fiar em mulher morta.
Advertência para não confiar cegamente em alguém cuja aparência ou comportamento sugere inofensividade ou indiferença; alerta contra confiar nas aparências.
Versão neutra
Não devemos confiar em quem parece inofensivo.
Faqs
- O que significa este provérbio?
Significa que não se deve confiar automaticamente em alguém que parece inofensivo, passivo ou desinteressado; aconselha prudência face às aparências. - É apropriado usar este provérbio hoje em dia?
Tem um tom arcaico e pode parecer sexista por mencionar especificamente 'mulher'. É preferível usar formas neutras como 'as aparências enganam' ou 'não devemos confiar em quem parece inofensivo'. - Qual é a origem do provérbio?
A origem não é conhecida com precisão. Trata‑se de um ditado tradicional cuja formulação específica parece ter caráter regional ou datado.
Notas de uso
- Provérbio de tom tradicional; hoje é pouco usado e soa arcaico.
- Literalmente refere uma 'mulher morta', mas o sentido é metafórico: recusa-se a confiar em quem aparenta não reagir ou não opor resistência.
- Pode ser interpretado como sexista, porque menciona especificamente 'mulher'; em contexto moderno evita‑se o seu uso ou substitui‑se por formas neutras.
- Usa‑se para justificar prudência perante pessoas, situações ou ofertas que parecem demasiado passivas, benignas ou vantajosas.
- Aconselha cautela, não necessariamente desconfiança permanente — sugere verificação antes de confiar.
Exemplos
- Quando negociámos, ele mostrava‑se passivo e subserviente; lembrei‑me do provérbio e pedi garantias — não nos devemos fiar em quem parece inofensivo.
- A equipa pensou que o concorrente não representava ameaça porque pouco se expunha; alguns lembraram‑se do ditado e fizeram uma diligência mais cuidada.
Variações Sinónimos
- Não confiar nas aparências
- As aparências enganam
- Águas calmas são profundas
- Não julgues um livro pela capa
Relacionados
- As aparências enganam
- Não julgues um livro pela capa
- Águas calmas são profundas
Contrapontos
- Generalizar desconfiança pode promover paranóia e impedir relações de confiança legítimas.
- Ler o provérbio literalmente pode incentivar atitudes misogínicas; preferível aplicar a ideia a comportamentos, não a grupos.
- Em muitos contextos a prudência deve equilibrar‑se com cortesia e confiança razoável; desconfiar sempre pode ser contraproducente.
Equivalentes
- inglês
Don't judge a book by its cover / Still waters run deep - espanhol
Las apariencias engañan - francês
Il ne faut pas se fier aux apparences - alemão
Man soll nicht nach dem Schein urteilen