Não são os tacões que fazem o gigante.
As aparências ou acessórios exteriores não são a causa da verdadeira grandeza ou valor de uma pessoa.
Versão neutra
As aparências não fazem a grandeza de alguém.
Faqs
- O provérbio refere‑se literalmente aos tacões?
Não: 'tacões' é uma imagem para acessórios ou sinais exteriores de prestígio. O sentido é metafórico — alerta contra avaliar grandeza apenas pela aparência. - Quando é apropriado usar este provérbio?
Usa‑se ao comentar situações em que alguém tenta impressionar com aparência, títulos ou símbolos, quando se quer enfatizar que valores e competências são mais importantes. - O provérbio nega a importância da apresentação?
Não totalmente. Sublinha que a essência tem primazia, mas reconhece que a apresentação pode influenciar perceções e ter papel funcional em determinados contextos.
Notas de uso
- Usa‑se para advertir contra julgar alguém apenas pela aparência, vestuário ou símbolos exteriores.
- Frequentemente empregado de forma proverbial em conversas informais e em textos de reflexão moral ou social.
- Pode ser usado de modo irónico quando alguém tenta impressionar com aparatos sem substância.
- Não nega que a apresentação influencie perceções sociais; sublinha que a essência e as capacidades importam mais.
Exemplos
- Ele apareceu com roupa cara e carro novo, mas lembrei‑me: não são os tacões que fazem o gigante — as competências é que contam.
- Quando a chefe tentou impor autoridade só pelo uniforme, um colega comentou: 'Não são os tacões que fazem o gigante', lembrando que o respeito ganha‑se com atitudes.
Variações Sinónimos
- O hábito não faz o monge.
- As roupas não fazem a pessoa.
- Não é o vestido que faz o homem.
- As aparências enganam.
Relacionados
- O hábito não faz o monge.
- As aparências enganam.
- Nem tudo o que reluz é ouro.
Contrapontos
- Em alguns contextos (por exemplo, profissões com uniformes ou equipamentos de segurança) a roupa ou o acessório tem função prática e autoridade real.
- A apresentação pessoal influencia perceções sociais e oportunidades; portanto, aparência e símbolos não são irrelevantes, apenas não substituem competência ou caráter.
- O provérbio é uma regra de prudência, não uma lei absoluta: situações podem exigir modos de apresentação compatíveis com o papel social.
Equivalentes
- inglês
Clothes do not make the man. - espanhol
El hábito no hace al monje. - francês
L'habit ne fait pas le moine.