Não se é feliz senão moderando as próprias paixões.

Não se é feliz senão moderando as próprias pai ... Não se é feliz senão moderando as próprias paixões.

A felicidade depende da capacidade de controlar ou atenuar desejos e emoções intensas; a moderação das paixões é condição para bem‑estar duradouro.

Versão neutra

A felicidade depende de moderarmos as nossas paixões.

Faqs

  • O que se entende por «paixões» neste provérbio?
    Refere‑se a desejos e emoções intensas — como ambição desmedida, ciúmes, vícios ou impulsos — cujo excesso prejudica o equilíbrio pessoal.
  • Significa isto que devemos reprimir as emoções?
    Não. A mensagem privilegia o equilíbrio: reconhecer e gerir emoções e desejos em vez de os negar ou exagerar.
  • Como aplicar este princípio na prática?
    Práticas úteis incluem reflexão crítica sobre impulsos, definir limites, procurar apoio (amigos, terapia), e cultivar hábitos que promovam bem‑estar a longo prazo.

Notas de uso

  • Tom e registro: estilo moralizante e reflexivo, adequado a conselhos pessoais ou textos ensaísticos; pode soar antiquado em conversas informais.
  • «Paixões» refere‑se a afetos e desejos (amorosos, ambição, vícios) e não apenas a emoções momentâneas.
  • Não implica repressão total: a ideia central é equilíbrio — gerir impulsos para evitar consequências negativas.
  • Pode ser citado em contextos de autocontrolo (finanças, relações, trabalho) ou de educação moral.

Exemplos

  • Perdeu tudo por apostar sem controlo; a experiência mostrou‑lhe que raramente se é feliz sem moderar as próprias paixões.
  • Numa relação, discutir limites e expectativas ajuda a moderar ciúmes intensos e torna a convivência mais estável e feliz.
  • Ao gerir melhor o desejo de ter sempre mais, acabou por sentir‑se mais satisfeito com a vida quotidiana.

Variações Sinónimos

  • Só se é feliz moderando as paixões.
  • A felicidade exige moderação das paixões.
  • Quem modera os seus desejos encontra mais paz.
  • A verdadeira felicidade passa pelo domínio das paixões.

Relacionados

  • A moderação é a melhor guia da vida.
  • Nem tanto ao mar, nem tanto à terra.
  • Quem tudo quer, tudo perde.
  • Mais vale pouco e bom do que muito e inútil.

Contrapontos

  • Corrente romântica/existencial: as paixões intensas são fonte de sentido e autenticidade; contê‑las pode empobrecer a vivência.
  • Risco de confundir moderação com repressão, que pode causar frustração e problemas psicológicos.
  • Contexto cultural: em algumas tradições, a expressão das paixões é vista como parte legítima do desenvolvimento pessoal.

Equivalentes

  • inglês
    One cannot be happy unless one moderates one’s passions.
  • espanhol
    No se puede ser feliz sin moderar las propias pasiones.
  • francês
    On n'est heureux que si l'on modère ses passions.