Não subas muito, que a queda será maior.

Adverte que a ambição excessiva, a precipitação ou a ostentação aumentam as consequências negativas caso algo corra mal.

Versão neutra

Não te eleves demasiado; a queda será mais grave.

Em que situações este provérbio é mais apropriado?
Quando se pretende advertir alguém contra ambição excessiva, ostentação ou decisões arriscadas sem planeamento; aplica‑se em contextos pessoais, profissionais e financeiros.
Este provérbio é sempre negativo?
Tem um tom cautelar e pode soar negativo, mas serve principalmente como aviso para avaliar consequências; não proíbe ambição, apenas alerta para riscos.
Posso usar o provérbio de forma irónica?
Sim. É comum usá‑lo ironicamente quando alguém que parecia invulnerável sofre um revés público ou profissional.

Emprega‑se para aconselhar prudência em decisões arriscadas ou para censurar orgulho e presunção.
Registo: informal a neutro; pode ser usado em contexto familiar, profissional ou jornalístico.
Aplicações comuns: finanças, carreira, redes sociais, relações interpessoais.
Pode ser usado de forma literal (riscos físicos) ou metafórica (status, ambição).
Também aparece com tom irónico quando alguém que parecia inevitavelmente bem‑sucedido sofre um revés.

O gestor começou a investir tudo em projetos arriscados; os colegas lembraram‑lhe: «Não subas muito, que a queda será maior.»
Depois de anos a vangloriar‑se do número de seguidores, um influenciador perdeu a credibilidade — não subas muito, que a queda será maior.
Quando propuseres mudanças radicais na empresa, pondera bem as consequências; é o princípio de 'não subas muito, que a queda será maior'.

Sem risco não há recompensa — em alguns contextos a ambição e o risco calculado são necessários para progredir.
Quem não tenta, não alcança; o provérbio não invalida a tomada de riscos conscientes e informados.
Perspetiva moderna: avaliar risco/benefício em vez de evitar toda ambição.