Não ter senso comum, eis a mais perigosa moléstia

Não ter senso comum, eis a mais perigosa moléstia.

Afirma que a ausência de juízo prático e prudência elementar representa um risco grave para o indivíduo e para os outros.

Versão neutra

A ausência de senso comum constitui um risco significativo para quem age sem prudência.

O que se entende por 'senso comum' neste provérbio?
Refere-se ao juízo prático e à prudência elementar que permite avaliar riscos óbvios e agir de modo responsável no dia a dia.
Quando é apropriado usar este provérbio?
Quando se quer criticar decisões previsivelmente perigosas ou negligentes que poderiam ser evitadas com avaliação simples e prudência.
É ofensivo chamar alguém de 'sem senso comum'?
Pode ser. O provérbio tem tom moralizante; é preferível apontar comportamentos concretos e propor alternativas em vez de estigmatizar a pessoa.

Usa-se para censurar decisões ou comportamentos que revelam falta de prudência óbvia.
Tem tom moralizante; funciona como crítica social ou admonição pessoal.
Pode ser aplicado em contextos privados (família, trabalho) e públicos (segurança, políticas).
Evita uso depreciativo excessivo: melhor apontar comportamentos concretos do que rotular pessoas.

Recusar usar equipamento de segurança numa obra por achar que 'nada vai acontecer' é um exemplo de não ter senso comum e pode provocar acidentes graves.
Quando um gestor ignora sinais evidentes de risco para cortar custos, demonstra falta de senso comum e põe a equipa em perigo.
Ignorar regras básicas de higiene durante uma epidemia é uma mostra clara de ausência de senso comum com consequências coletivas.

Nem tudo o que contraria o senso comum é errado: avanços científicos e inovadores nascem frequentemente de ideias que desafiam a convenção.
O 'senso comum' varia com a cultura e a época; o que parece óbvio numa comunidade pode não ser noutra.
Rotular alguém como 'sem senso comum' pode silenciar perspetivas legítimas; distinguir entre erro e diferença de opinião é importante.