Ninguém vá onde não é chamado.

Aconselha a não ir a sítios ou meter‑se em assuntos onde não se foi convidado; respeitar limites e evitar intromissões.

Versão neutra

Não se deve ir a sítios onde não se é convidado.

O que significa exactamente este provérbio?
Significa que se deve evitar ir a lugares ou intrometer‑se em assuntos onde não se foi convidado, por respeito às fronteiras sociais e para não causar incómodo.
É sempre errado ir a um lugar sem convite?
Não. Há exceções legítimas — emergência, prestação de ajuda, ou papel oficial/representativo — em que ir sem convite é aceitável ou necessário.
Como usar o provérbio sem ser rude?
Apresente‑o como conselho ou aviso gentil (por exemplo: «Melhor não, ninguém vá onde não é chamado»), evitando tom acusatório. Explique o motivo do cuidado se necessário.
Este provérbio tem origem conhecida?
Não foi fornecida origem específica; trata‑se de uma máxima social comum em várias culturas que valoriza a discrição e o respeito pelos limites alheios.

Usa‑se como advertência para evitar intromissão em ambientes sociais, profissionais ou familiares.
Tem tom admonitório; pode ser dito de forma direta ou como conselho preventivo.
Aplicável tanto a actos físicos (ir a um local) como a comportamentos (intervir numa conversa ou assunto alheio).
Não implica proibição absoluta: circunstâncias como emergência, ajuda solicitada ou representatividade tornam aceitável entrar onde não se foi formalmente chamado.

Quando viste os vizinhos a discutir, lembraste‑te do provérbio: ninguém vá onde não é chamado e limitaste‑te a fechar a porta.
Numa reunião da empresa não apareças sem convite: ninguém vá onde não é chamado — podes causar incómodo e atrapalhar a dinâmica.

Cuida da tua vida (variação coloquial: cuida do que te diz respeito)
Cada qual com a sua consciência (restrição de intervenção)
Não faças aos outros o que não queres que te façam (referência a respeito mútuo)

Em situações de emergência ou perigo, é aceitável e até necessário ir onde não se é chamado para prestar auxílio.
Quando se representa uma instituição ou se age em nome de terceiros, a presença sem convite pode ser legítima.
Em debates públicos ou espaços abertos a participação, a iniciativa pode ser desejável mesmo sem convite explícito.