Nunca abandones a partida.

Não desistas no meio de uma tarefa, jogo ou compromisso; termina o que começaste, mantendo esforço e responsabilidade até ao fim.

Versão neutra

Não desistas a meio.

O que significa exactamente este provérbio?
Significa manter-se até ao fim de uma tarefa ou compromisso, não desistindo no meio do processo, seja numa competição, projecto ou outro empenho.
Posso usar este provérbio em contextos não desportivos?
Sim. Embora literal em desporto, é frequentemente usado de forma figurada para falar de trabalho, estudos, relações e projetos pessoais.
Há situações em que é aceitável abandonar a partida?
Sim. Abandonar é justificável quando há riscos para a segurança, quando continuar constitui erro estratégico ou por motivos de saúde mental. Avalia sempre o contexto antes de insistir.
Como distinguir persistência útil de insistência prejudicial?
Analisa objetivos, custos futuros, alternativas e impacto sobre terceiros. Persistir é útil se há probabilidade real de sucesso ou obrigação; insistir é prejudicial se apenas aumenta perdas sem benefício.

Aplicável em contextos desportivos, profissionais, académicos e pessoais onde há obrigação, fair play ou responsabilidade.
Não confundir com insistência perigosa: às vezes a retirada é sensata por razões de segurança, saúde ou estratégia.
Usa-se para enfatizar perseverança, compromisso e respeito pelos outros participantes.
Pode ser empregue tanto literalmente (num jogo/partida) como figuradamente (num projecto, relação ou tarefa).

O treinador lembrou à equipa: «Nunca abandones a partida» — tínhamos de lutar até ao último minuto para honrar o esforço coletivo.
No exercício do projecto, João aplicou o princípio 'não desistas a meio' e completou a investigação apesar das dificuldades iniciais.
Quando a discussão aqueceu, Maria repetiu que nunca abandonaria a partida e apresentou a sua proposta até ao fim.
Num exame prático, mesmo com dificuldades, procurar terminar a prova evita perder pontos fáceis — não desistir a meio pode fazer a diferença.

Retirada estratégica: às vezes abandonar temporariamente uma partida ou projecto é inteligente para proteger recursos ou repensar a abordagem.
Saúde e segurança: se continuar coloca risco físico ou mental, abandonar é prudente e responsável.
Falácia do custo irrecuperável: não prolongues algo só porque já investiste muito; avaliar custos futuros é essencial.
Contexto ético: se a competição ou tarefa se transforma em injustiça ou fraude, abandonar pode ser a atitude correcta.