O bom gosto não se ensina

O bom gosto não se ensina ... O bom gosto não se ensina

Afirma que o sentido estético ou as preferências pessoais não se transmitem por ensino; são subjetivas ou desenvolvidas por experiência.

Versão neutra

As preferências estéticas não se ensinam facilmente.

Faqs

  • O que significa este provérbio?
    Significa que as preferências estéticas e o sentido do que é «bom gosto» são subjetivos e não se transmitem facilmente por ensino.
  • É sempre verdade que o gosto não se ensina?
    Não necessariamente: formação, prática e exposição cultural podem moldar e refinar o gosto, embora aspectos pessoais e subjetivos permaneçam.
  • Quando devo usar este provérbio?
    Em conversas informais para justificar diferenças de opinião estética ou para afirmar que determinado gosto é pessoal; evite em críticas profissionais sem fundamento.
  • Pode ser ofensivo usá-lo?
    Sim — pode ser percebido como desvalorizador ou elitista se usado para impedir diálogo ou para menosprezar as escolhas alheias.

Notas de uso

  • Uso comum em registos informais para justificar ou aceitar gostos diferentes.
  • Pode soar elitista ou desdenhoso se usado para dispensar críticas fundamentadas.
  • Frequentemente invocado para encerrar discussões sobre estética ou escolhas pessoais.
  • Em contextos profissionais (design, moda, culinária) deve ser usado com cautela, pois aprendizagem e treino influenciam o gosto.

Exemplos

  • Quando lhe dei sugestões para a sala, ela respondeu: «O bom gosto não se ensina» e manteve as cortinas coloridas.
  • O formador explicou técnicas de composição, mas concluiu que, apesar da prática, «o bom gosto não se ensina» na totalidade.
  • Ao comentar a escolha da música, ouvi: «Cada um tem o seu gosto — o bom gosto não se ensina».

Variações Sinónimos

  • Gosto não se discute
  • Cada um com o seu gosto
  • Para gostos, as cores
  • O gosto é pessoal

Relacionados

  • Cada um com o seu gosto
  • Gosto não se discute
  • Para gostos, as cores
  • Sobre gostos não há nada escrito

Contrapontos

  • Educação e exposição cultural moldam e refinam o gosto: cursos de arte, música ou gastronomia demonstram que habilidades estéticas se aprendem.
  • A prática e a crítica podem desenvolver sentido estético — p.ex., formação em design ou provas de vinho.
  • Indústria, moda e marketing influenciam preferências e podem alterar o que é considerado «bom gosto».
  • Usar o provérbio para silenciar discussão crítica pode ocultar desigualdades culturais ou falta de informação.

Equivalentes

  • inglês
    You can't teach taste / There's no accounting for taste
  • espanhol
    El gusto no se enseña / Sobre gustos no hay nada escrito
  • francês
    Le goût ne s'enseigne pas / Des goûts et des couleurs on ne discute pas
  • italiano
    I gusti non si discutono