O bom julgador por si se julga

Quem julga de forma justa começa por aplicar os mesmos critérios a si próprio; implica autocritica e responsabilidade.

Versão neutra

Um bom julgador começa por julgar a si próprio.

Faqs

• Quando posso usar este provérbio?
  Use-o quando quiser salientar a importância da autocritica e da responsabilidade pessoal antes de criticar ou avaliar outras pessoas.
• É apropriado em contextos formais, como tribunais ou avaliações profissionais?
  Sim, o provérbio tem um registo neutro e pode ser citado em contextos formais para sublinhar princípios éticos; contudo, decisões profissionais requerem normas e procedimentos além da mera autocritica.
• Significa que quem se julga a si próprio nunca erra?
  Não; o provérbio enfatiza a intenção de aplicar padrões a si mesmo, não garante infalibilidade. Autocritica pode ser parcial ou insuficiente.
• Tem origem religiosa ou literária conhecida?
  Não há origem única comprovada; trata-se de um provérbio popular com equivalente em várias línguas e tradições morais.

Notas de uso

• Usa-se para elogiar alguém imparcial e autoconsciente ou para sublinhar a importância da autocritica antes de criticar outros.
• Pode servir tanto em contextos morais e sociais como em debates sobre justiça profissional (juízes, árbitros, avaliadores).
• Tomar a frase ao pé da letra pode esconder acusações de hipocrisia: alguém pode invocá-la para justificar juízos pessoais.
• Registo: neutro/formal — apropriado em escrita e fala reflexiva; menos usado em linguagem muito coloquial.

Exemplos

• Antes de criticar a equipa, ela lembrou que 'o bom julgador por si se julga' e avaliou a sua própria liderança.
• Num debate sobre éticas profissionais, o conferencista citou o provérbio para enfatizar que a responsabilidade começa por nós.

Variações Sinónimos

• Quem julga bem julga-se a si mesmo.
• Quem quer ser justo começa por ser autoconsciente.
• Bom juiz começa por julgar a própria consciência.

Relacionados

• A consciência é o melhor juiz.
• Cada um sabe de si.
• Quem semeia ventos colhe tempestades (em contexto de responsabilidade pelas ações).

Contrapontos

• Não te faças juiz, para não seres julgado — lembra que julgar os outros pode trazer consequências e nem sempre a autocritica é suficiente.
• Aviso contra a autojustificação: alguém que alega julgar-se pode ainda ser tendencioso; imparcialidade exige métodos externos também.

Equivalentes

• inglês
  A good judge judges himself (used to mean self-accountability in judgment).
• espanhol
  Buen juez por su casa empieza (variação espanhola semelhante: começa por julgar a si mesmo/casa).
• francês
  Un bon juge se juge lui‑même (tradução direta e equivalente de sentido).