O bom junto ao pequeno fica maior, e junto ao mau fica pior.

A companhia e o exemplo de outros condicionam o comportamento e o desenvolvimento de uma pessoa: a boa influência melhora, a má influência piora.

Versão neutra

A companhia influencia: boas influências tendem a melhorar os mais frágeis; más influências tendem a piorá-los.

Quando é apropriado usar este provérbio?
É apropriado quando se quer aconselhar sobre a escolha de companhias, mentorias ou ambientes formativos, sobretudo para crianças, aprendizes ou equipas em formação.
O provérbio implica que a influência é determinista?
Não; trata‑se de uma observação geral sobre tendência de influência social. Resultados concretos dependem de muitos factores individuais e contextuais.
Pode ser usado como justificação para exclusão social?
Deve evitar‑se usar o provérbio para estigmatizar ou excluir pessoas. É mais útil como orientação para criar contextos positivos e oferecer apoio do que para culpabilizar alguém.
Como aplicar isto em contexto educativo?
Designar mentores positivos, promover grupos de trabalho com alunos motivados e estruturar actividades que favoreçam modelos comportamentais saudáveis.

Usa-se para aconselhar sobre a escolha de companhias ou mentores (escolas, trabalho, amizades).
Aplica-se tanto a crianças e aprendizes como a adultos em processos de formação ou equipa.
É uma regra geral, não uma lei absoluta — efeitos dependem de personalidade, contexto e instituições.
Pode ser empregue de forma preventiva (evitar más influências) ou proactiva (promover boas associações).

Na equipa de trabalho, atribuímos um mentor experiente aos novos elementos porque o bom exemplo costuma acelerar o seu progresso.
Os pais mudaram as actividades do filho e aproximaram-no de colegas responsáveis — viram-no tornar-se mais organizado e interessado pelos estudos.
Quando um estudante problemático passou a conviver com colegas disciplinados, a sua assiduidade e notas melhoraram; um outro que se associou a más companhias acabou por desinvestir no curso.

Diz-me com quem andas, dir‑te‑ei quem és.
O exemplo é a melhor doutrina.
Quem com porcos se mistura, farelo come (variação popular sobre más companhias).

Nem sempre a companhia determina o comportamento: características pessoais fortes, crenças firmes ou regras institucionais podem contrariar influências externas.
Boas condições sociais, educação e oportunidades estruturais também são essenciais; a mera companhia positiva pode não ser suficiente para compensar desigualdades profundas.
Algumas pessoas resistem a más influências e, em certos casos, a associação com pessoas diferentes pode estimular pensamento crítico em vez de imitação.