O cavalo sempre volta à sua baia.

O cavalo sempre volta à sua baia.
 ... O cavalo sempre volta à sua baia.

Indica que pessoas ou seres tendem a regressar aos seus hábitos, comportamento ou locais familiares.

Versão neutra

As pessoas tendem a regressar aos seus hábitos ou aos locais que lhes são familiares.

Faqs

  • Qual é a origem deste provérbio?
    Trata-se de um provérbio de origem popular sem origem documentada única; tem paralelos em várias línguas europeias que exprimem a mesma ideia sobre a persistência da natureza ou dos hábitos.
  • Quando é apropriado usar esta expressão?
    Quando se quer comentar, de forma coloquial, que alguém ou algo regressou a comportamentos antigos. Deve evitar‑se como justificação para comportamentos negativos sem reconhecimento de responsabilidade.
  • O provérbio implica que as pessoas não podem mudar?
    Não necessariamente; é uma generalização sobre tendência e familiaridade. Há muitos exemplos de mudanças reais e duradouras, por isso o provérbio não deve ser tomado como absoluto.

Notas de uso

  • Usa-se para comentar recaídas em comportamentos antigos ou para justificar que alguém retomou hábitos anteriores.
  • Registo: coloquial e proverbial; adequado a conversas informais e a comentários críticos sobre comportamento.
  • Conotação geralmente pessimista ou resignada — não deve ser usado para eximir responsabilidade pela mudança de comportamento.
  • Evitar usos que estigmatizem ou essentializem grupos inteiros; mudanças pessoais são possíveis.

Exemplos

  • Após algumas semanas de disciplina nos treinos, o Carlos deixou de ir ao ginásio — o cavalo sempre volta à sua baia.
  • A start‑up voltou a adotar os velhos procedimentos da empresa-mãe, provando que o cavalo sempre volta à sua baia.

Variações Sinónimos

  • O cavalo volta sempre ao estábulo
  • O cavalo regressa à sua manjedoura
  • Velhos hábitos não morrem facilmente
  • Chassez le naturel, il revient au galop (variante francesa)

Relacionados

  • Velhos hábitos não se mudam com facilidade
  • O hábito faz o monge
  • Old habits die hard (equivalente inglês)

Contrapontos

  • Pessoas podem mudar com esforço, terapia ou mudança de contexto — o provérbio não é absoluto.
  • Mudanças sociais e educativas mostram que hábitos colectivos e individuais são transformáveis.
  • Há exceções: mudanças voluntárias ou impostas podem ser duradouras.

Equivalentes

  • inglês
    Old habits die hard.
  • francês
    Chassez le naturel, il revient au galop.
  • alemão
    Alte Gewohnheiten sind schwer abzulegen.