O descuido é a morte do artista

O descuido é a morte do artista ... O descuido é a morte do artista

A falta de cuidado e atenção arruina a qualidade do trabalho ou da obra de quem pratica uma arte ou ofício.

Versão neutra

A falta de cuidado compromete o resultado do trabalho.

Faqs

  • Qual é a origem deste provérbio?
    A origem exacta não é conhecida; trata-se de uma expressão da sabedoria popular que circula em variantes semelhantes nas línguas românicas e nos meios profissionais.
  • Quando é apropriado usar este provérbio?
    Quando se quer sublinhar a importância do cuidado, do rigor e da atenção aos pormenores num trabalho específico — seja artístico, técnico ou administrativo.
  • Pode ser ofensivo dizer isto a alguém?
    Se usado de forma directa e acusatória pode parecer crítico; convém contextualizar com exemplos concretos e evitar tom moralizador para não ferir susceptibilidades.

Notas de uso

  • Usado para alertar profissionais, artesãos e criativos sobre a importância da atenção ao detalhe.
  • Aplicável tanto em contextos literais (artes plásticas, música, construção) como figurados (gestão, programação, investigação).
  • Registo: coloquial/informativo; pode soar moralizador se usado de forma contundente.
  • Não implica necessariamente intenção maliciosa: refere-se sobretudo à negligência e à falta de rigor.

Exemplos

  • O mestre carpinteiro repetia sempre: 'O descuido é a morte do artista' — por isso verificavam-se as juntas e as colagens duas vezes antes de finalizar.
  • Num laboratório de investigação, a chefe lembrou à equipa que 'o descuido é a morte do artista' quando detectaram medições mal documentadas que invalidaram os resultados.
  • Ao editar o catálogo, ela aplicou o princípio: melhor corrigir um pormenor agora do que deixar o descuido arruinar a reputação do estúdio.

Variações Sinónimos

  • O descuido mata o artista
  • A negligência é inimiga da arte
  • A distracção arruina o ofício
  • Quem não tem cuidado perde a obra

Relacionados

  • A pressa é inimiga da perfeição
  • Mais vale prevenir do que remediar
  • Devagar se vai ao longe

Contrapontos

  • Excesso de perfeccionismo pode bloquear a criatividade e atrasar a produção — nem todo erro é fatal para a obra.
  • Alguns erros acidentais podem conduzir a descobertas ou a soluções inesperadas; o provérbio enfatiza o cuidado, não a impossibilidade de errar.
  • Em contextos experimentais, assumir riscos calculados pode ser mais produtivo do que evitar todo e qualquer descuido.

Equivalentes

  • en
    Carelessness is the death of the artist.
  • es
    La negligencia es la muerte del artista.
  • fr
    La négligence est la mort de l'artiste.