O dinheiro é a mola real

A ideia de que o dinheiro é a força principal que impulsiona decisões, acções e influências na sociedade.

Versão neutra

O dinheiro é a principal força motriz nas decisões.

O que significa exactamente este provérbio?
Significa que o dinheiro frequentemente determina o que acontece: orienta prioridades, cria oportunidades e exerce influência nas decisões.
É um provérbio negativo ou apenas constatativo?
Depende do contexto. Pode ser usado de forma neutra para descrever realidades práticas ou com tom crítico para censurar materialismo e interesses económicos.
Posso usá‑lo em contextos formais, como relatórios?
Em relatórios formais é preferível uma formulação neutra (por exemplo, «o financiamento orienta as decisões») para evitar parecer moralizador ou coloquial.
Tem origem conhecida?
Não há origem documental clara para esta fórmula específica; trata‑se de um sentido antigo e recorrente em muitas culturas sobre a influência do dinheiro.

Usado para explicar motivações práticas por detrás de actos políticos, empresariais ou pessoais.
Tom frequentemente crítico ou cínico; não é literal mas aponta para influência económica.
Adequado em comentários sobre prioridades, decisões de investimento ou relações de poder.
Em contextos formais, pode soar populista; prefira formulações neutras se pretende objectividade.

Na câmara municipal, os projectos com financiamento avançam depressa — o dinheiro é a mola real.
A empresa alterou prioridades ao receber um grande cliente; o dinheiro é a mola real nas decisões operacionais.
Quando as candidaturas foram avaliadas, muitos pareceres convergiram para a proposta com mais fundos — o dinheiro é a mola real.

O dinheiro não compra a felicidade — há valores e relações que não se resolvem com dinheiro.
Existem causas e decisões guiadas por ética, solidariedade ou dever, mesmo na ausência de lucro.
A experiência e a reputação podem influenciar tanto quanto o capital financeiro.