O dinheiro não compra a felicidade
Afirma que a posse de dinheiro, por si só, não garante bem-estar emocional, realização pessoal ou sentido de vida.
Versão neutra
Ter dinheiro não garante a felicidade.
Faqs
- Este provérbio significa que o dinheiro é inútil?
Não. Significa que, embora o dinheiro permita satisfazer necessidades e melhorar condições de vida, não garante por si só a felicidade emocional ou o sentido de vida. - Quando é adequado usar esta expressão?
Ao discutir prioridades de vida, consumo excessivo, decisões entre tempo e rendimento, ou para sublinhar que bens materiais não substituem relações e saúde. - É um provérbio universal?
A ideia é amplamente partilhada, mas a sua aplicação varia consoante níveis de rendimento e contexto cultural: em situações de privação, o dinheiro tem impacto directo no bem-estar.
Notas de uso
- Usa-se para relativizar a importância dos bens materiais perante a saúde, relações e paz interior.
- Aparece em conselhos, críticas sociais e reflexões morais sobre consumo e prioridades de vida.
- Pode ser dita de forma literal ou irónica (por exemplo, quando alguém tem muito dinheiro e ainda assim se queixa).
- Não invalida que o dinheiro melhore condições de vida; sublinha a limitação do seu papel na felicidade profunda.
Exemplos
- Depois de ganhar na lotaria, continuou infeliz; isso ilustra que o dinheiro não compra a felicidade.
- Ao escolher entre horas extra e tempo com a família, lembrou-se de que o dinheiro não compra a felicidade e optou por reduzir horários.
- Os estudos mostram que, após cobrir necessidades básicas, mais rendimento tem rendimentos decrescentes para o bem-estar — o que dá razão ao provérbio.
Variações Sinónimos
- O dinheiro não traz felicidade
- A felicidade não se compra
- Não se compra felicidade com dinheiro
- O dinheiro não é a fonte da felicidade
Relacionados
- A saúde não tem preço
- Mais vale a saúde do que o ouro
- Quem tem amigos tem tudo
- Não é o mais rico que é mais feliz
Contrapontos
- O dinheiro pode comprar segurança, saúde e oportunidades que reduzem sofrimento e facilitam o bem-estar.
- Em contextos de pobreza, aumentar rendimento causa um ganho significativo na qualidade de vida e na felicidade básica.
- A máxima distingue entre felicidade imediata/hedónica (comprável até certo ponto) e felicidade duradoura/relacional (não comprável).
- Dizer que o dinheiro não compra felicidade pode ocultar desigualdades estruturais em que a falta de recursos impede o alcance de bem-estar.
Equivalentes
- Inglês
Money can't buy happiness. - Espanhol
El dinero no da la felicidad. - Francês
L'argent n'achète pas le bonheur. - Alemão
Geld macht nicht glücklich. - Italiano
I soldi non comprano la felicità.