Dinheiro compra tudo.

Afirma, de forma hiperbólica, que o dinheiro permite obter bens, serviços e influência praticamente sem restrições.

Versão neutra

O dinheiro pode comprar muitas coisas, mas tem limites.

O provérbio é literalmente verdadeiro?
Não; é uma hipérbole. Refere-se à grande capacidade do dinheiro para adquirir bens e influência, mas muitos aspetos da vida não são compráveis ou implicam limites éticos e práticos.
Pode ser usado em contexto formal?
Sim, mas deve ser acompanhado de evidência ou clarificação. Em textos académicos ou jurídicos prefira formulações mais precisas.
Que efeitos retóricos tem este provérbio?
Serve para criticar desigualdades, denunciar corrupção ou enfatizar o poder económico; funciona sobretudo como recurso persuasivo ou cínico.
Como responder a alguém que diz isto de modo absoluto?
Apontar exemplos concretos do que o dinheiro não compra (confiança genuína, saúde irreversível, tempo perdido) e discutir as implicações éticas e sociais.

Usado muitas vezes em tom crítico ou cínico para comentar desigualdades e corrupção.
Pode ser literal quando se refere à capacidade de adquirir bens e serviços materiais.
Não é apropriado em contextos técnicos sem clarificação — trata-se de uma generalização retórica.
Ao empregar o provérbio, convém reconhecer exceções óbvias (amor, confiança genuína, saúde irreversível).
Em discurso jornalístico ou académico deve acompanhar evidências ou exemplos concretos.

Na discussão sobre contratos públicos, alguém comentou: «Dinheiro compra tudo», criticando a suspeita de favorecimentos.
Ele tinha razão ao dizer 'Dinheiro compra tudo' quando conseguiu recursos e contactos que lhe abriram portas que outros não tinham.

Existem valores e relações (amor, amizade sincera, reputação) que não se compram.
Muitos bens essenciais, como saúde e tempo, não são totalmente substituíveis por dinheiro.
Poder económico pode criar dependências e problemas éticos que o dinheiro por si não resolve.
A generalização ignora desigualdades estruturais e barreiras não monetárias (legislação, normas culturais).