O doce nunca amargou.
Expressa a ideia de que algo agradável não traz dano ou que um prazer não se transforma em prejuízo.
Versão neutra
O que é doce não se torna amargo.
Faqs
- Quando se usa este provérbio?
Usa‑se para justificar ou celebrar algo agradável sem receio de consequências negativas, tanto em sentido literal como figurado. - É um provérbio literal ou metafórico?
Geralmente é metafórico; embora admita leitura literal, o uso mais comum refere‑se a situações sociais e morais. - Posso usar este provérbio em contexto formal?
É mais apropriado em registos informais. Em contextos formais, prefira uma formulação explicativa.
Notas de uso
- Usado para justificar ou valorizar um prazer, acto de generosidade ou benefício recebido.
- Registo informal; pode ser usado de forma literal ou figurada.
- Pode ser empregue ironicamente quando algo inicialmente bom termina mal.
- Não deve ser tomado como garantia universal — não invalida cautelas razoáveis.
Exemplos
- Depois de pagar a sobremesa aos filhos, ele sorriu e disse: «O doce nunca amargou», para justificar o gasto.
- Quando a equipa recebeu elogios pelo trabalho, a chefe comentou: «O doce nunca amargou», lembrando que valorizar os funcionários não faz mal.
- Usado ironicamente: «Prometeram-nos só vantagens — o doce nunca amargou — mas acabou por surgir um problema inesperado.»
Variações Sinónimos
- O que é doce não azeda.
- Doce não amargou.
- O que é bom não faz mal.
Relacionados
- Não há bem que sempre dure, nem mal que nunca acabe.
- Quem dá aos pobres empresta a Deus.
- Depois da tempestade vem a bonança.
Contrapontos
- Nem tudo o que é doce permanece doce — os prazeres podem ter consequências.
- Não há bem que sempre dure, nem mal que nunca acabe.
Equivalentes
- inglês
Sweet never turned bitter. - espanhol
Lo dulce nunca amargó. - francês
Le doux n'est jamais devenu amer. - alemão
Süßes ist nie sauer geworden.