O elogio mais saboreado é de ordinário o menos merecido.

Observação cínica de que as pessoas tendem a apreciar mais os elogios fáceis ou bajuladores, mesmo quando esses são menos merecidos.

Versão neutra

Frequentemente, os elogios mais apreciados são os que menos se merecem.

O que significa este provérbio em poucas palavras?
Que as pessoas tendem a valorizar mais os elogios fáceis ou lisonjeiros, mesmo quando esses não se baseiam em mérito real.
Quando é apropriado usar este provérbio?
Ao comentar situações em que a bajulação ou o elogio repetido parecem interessadas, sobretudo em contextos sociais, profissionais ou políticos.
É um provérbio cínico?
Sim. Expressa desconfiança quanto à sinceridade dos elogios apreciados; não nega que existam elogios sinceros, apenas alerta para a prevalência da lisonja.
Como responder a um elogio que parece não merecido?
Manter a calma, agradecer de forma contida e procurar verificar se há motivos objectivos; evitar alimentar a bajulação e procurar feedback concreto sobre o desempenho.

Usa‑se para criticar a facilidade com que se aceita ou valoriza a bajulação.
Aplica‑se em contextos sociais e institucionais (família, trabalho, política) para alertar contra elogios interessadamente oferecidos.
Serve como advertência para não confundir agrado pessoal com mérito objectivo.

No escritório, ela percebeu que os elogios que mais deixavam colegas satisfeitos vinham de quem pouco conhecia o seu trabalho.
Quando um político recebe elogios constantes de aliados, este provérbio lembra que a lisonja pode não corresponder a mérito real.