O ente mais feroz da criação é uma alma humana sem piedade.

A ideia de que um ser humano desprovido de compaixão pode causar mais mal do que qualquer animal selvagem.

Versão neutra

Um ser humano sem compaixão pode ser a criatura mais perigosa.

Qual é o sentido principal deste provérbio?
Expressa que a crueldade consciente praticada por humanos pode ser mais destrutiva e moralmente reprovável do que a agressividade natural dos animais.
Este provérbio tem um autor conhecido?
Não há, neste caso, uma autoria conhecida e estabelecida; a ideia aproxima-se de máximas clássicas como 'Homo homini lupus', mas a formulação exacta não tem origem comprovada.
Quando é apropriado usar este provérbio?
Em reflexões éticas, literárias ou históricas sobre actos de crueldade humana. Deve ser usado com cuidado em debates factuais porque carrega forte juízo moral.
Pode este provérbio promover pessimismos sobre a natureza humana?
Sim: enfatiza a capacidade humana para a crueldade. Por isso é útil contrapô‑lo com exemplos e argumentos que realcem compaixão, regras e instituições que mitigam essa tendência.

Usa-se em contextos morais ou reflexivos para criticar actos de crueldade humana.
Funciona bem em comentários literários, jornalísticos ou académicos sobre violência e desumanização.
Evitar como acusação directa em debates jurídicos ou profissionais sem provas; tem forte carga emotiva.
Pode servir como advertência ética, não como justificação para esquecer responsabilidades sociais e legais.

Ao relatar os abusos cometidos durante a guerra, o jornalista citou: 'O ente mais feroz da criação é uma alma humana sem piedade.' para sublinhar a responsabilidade humana nos actos cruéis.
Quando discutíamos jurisprudência sobre crimes de ódio, o professor recordou o provérbio para enfatizar que a crueldade consciente é um fenómeno humano e prevenível.
Depois de conhecer a história do tirano, Maria disse que a frase 'O ente mais feroz da criação é uma alma humana sem piedade.' resumía bem a tragédia que testemunhara.

Homo homini lupus (o homem é lobo do homem) — máximo latino que expressa ideia semelhante
Reflexões sobre a natureza humana na literatura e filosofia (ex.: Thomas Hobbes, Hobbes sobre o estado natural)
Provérbios e máximas que contrapõem severidade e compaixão

A compaixão e a empatia humanas como força civilizadora.
O papel das leis, da justiça e das instituições na contenção da crueldade.
Exemplos históricos de altruísmo e resistência à barbárie que mostram o potencial positivo da humanidade.