O estrume cria a novidade

O estrume cria a novidade.

Imagem agrícola que expressa que aquilo que parece sujo, inútil ou desprezível pode gerar algo novo e útil — renovação a partir do que se rejeita.

Versão neutra

Do estrume nasce o novo.

O que significa concretamente este provérbio?
Significa que algo considerado sujo, inútil ou negativo pode, com o tempo ou com trabalho, dar origem a algo novo, útil ou positivo.
Quando é apropriado usar este provérbio?
É adequado em situações de recuperação, inovação, reciclagem ou para encorajar alguém após uma perda; o registo é informal e popular.
O provérbio tem algum risco de ser ofensivo?
Por conter a palavra 'estrume', pode chocar em contextos formais ou sensíveis; usar a versão neutra ou reescrever a ideia pode ser preferível nesses casos.

Usado como metáfora para reconverter perdas, falhanços ou recursos desprezados em oportunidades.
Registo popular e rural; funciona bem em contextos de agricultura, sustentabilidade, criatividade e recuperação económica.
Pode ser usado para consolar após um revés («isto pode dar origem a algo melhor») ou para valorizar recursos considerados inúteis.
Evitar uso literal em contextos onde a palavra 'estrume' possa chocar sem necessidade; a metáfora é o mais comum.

Depois do incêndio, muitos acharam que a quinta estava perdida, mas o agricultor respondeu: «O estrume cria a novidade» — agora o solo é mais fértil.
Na empresa, o projeto falhado serviu de aprendizagem e deu origem a uma solução inovadora: o estrume criou a novidade.
Não devemos desprezar material reciclável; muitas invenções surgem onde outros só veem lixo — o estrume cria a novidade.

Nem tudo o que vem do estrume é desejável — a metáfora não garante qualidade automática.
Romantizar o desperdício pode impedir políticas adequadas de higiene e saúde ou a gestão responsável de recursos.
Algumas perdas não se transformam em vantagens; há situações em que a recuperação não é possível.