O gênio não passa de uma longa paciência

O gênio não passa de uma longa paciência.

O sucesso excepcional tende a resultar de persistência e trabalho prolongado, mais do que de inspiração súbita.

Versão neutra

O génio resulta sobretudo de muita paciência e trabalho continuado.

Quem disse este provérbio?
A frase é geralmente atribuída a Georges-Louis Leclerc, conde de Buffon (1707–1788), embora em prosa e citações antigas haja variações na atribuição.
Significa que talento não interessa?
Não. O provérbio sublinha a importância da persistência, mas não exclui talento, criatividade ou fatores externos; combina-se melhor com a ideia de trabalho contínuo aplicado ao desenvolvimento de capacidades.
Como posso aplicar este princípio no trabalho ou estudo?
Estabeleça rotinas de prática deliberada, metas de progresso mensuráveis e paciência para ciclos longos de melhoria, mantendo também avaliações regulares para ajustar estratégias.

Usa-se para valorizar a perseverança e o trabalho continuado por oposição à ideia de talento exclusivamente inato.
Aplica-se em contextos de aprendizagem, investigação, artes e ofícios para encorajar prática e resiliência.
Não pretende negar o papel do talento ou das condições externas; enfatiza sobretudo a importância da paciência e do esforço continuado.

O investigador demorou anos a testar hipóteses e aperfeiçoar os métodos; é um bom exemplo de que o gênio não passa de uma longa paciência.
Depois de milhares de horas de prática, a violinista alcançou a mestria — confirma-se que o génio é, muitas vezes, produto de paciência prolongada.

Nem tudo se resolve com paciência: talento, criatividade espontânea e condições externas (recursos, oportunidades) também influenciam o sucesso.
A paciência sem direção ou sem esforço eficaz pode ser mera espera inativa; é preciso trabalho inteligente e aprendizagem deliberada.
Em alguns casos, a pressão e prazos limitados exigem soluções rápidas, onde a paciência prolongada não é aplicável.