O invejoso é mau e manhoso

A inveja faz com que a pessoa aja com malícia e astúcia para prejudicar os outros; é um aviso sobre as consequências morais e sociais da inveja.

Versão neutra

Quem sente inveja tende a comportar-se de forma maldosa e astuta.

Quando é apropriado usar este provérbio?
Usa-se para advertir sobre comportamentos motivados pela inveja ou para descrever, de forma crítica, atitudes repetidas de malícia. Evita-se em contextos formais e ao acusar sem evidências.
É ofensivo chamar alguém de 'invejoso'?
Sim — é uma acusação direta que atribui traços negativos de carácter. Usa-se com cautela, preferindo diálogos privados ou descrições factuais do comportamento observado.
O provérbio aplica-se sempre?
Não. É uma generalização moral: descreve uma tendência observada, não uma regra absoluta. Pessoas podem sentir inveja sem agir maldosamente, e comportamentos danosos têm causas variadas.

Tom directo e persuasivo: usado para advertir contra a inveja ou descrever quem a manifesta.
Registro coloquial e moralizador — pode soar acusatório se dirigido a alguém.
Adequado em comentários sobre comportamentos recorrentes (no trabalho, família, comunidade) e em conversas sobre ética pessoal.
Evitar usar contra alguém sem provas; pode ferir ou escalar conflitos.

Quando os colegas começaram a falar mal dos sucessos dela, lembrei-lhes: o invejoso é mau e manhoso — não serve de argumento.
Na pequena comunidade, o rumor espalhou-se rápido porque alguns, por inveja, preferiram sabotar em vez de apoiar.

Não convém generalizar: nem toda pessoa com inveja age maliciosamente; a inveja pode revelar insegurança ou falta de oportunidades.
Em vez de acusar, pode ser mais útil transformar a inveja em admiração ou motivação, oferecendo apoio ou orientação.
Abordar as causas sociais e pessoais da inveja reduz comportamentos prejudiciais mais eficazmente do que a condenação moral simples.