Aviso de que as palavras prejudiciais que proferes acabam por te prejudicar a ti próprio — reputação, relações ou consciência sofrem as consequências das tuas falas.
Versão neutra
As palavras prejudiciais que proferes acabam por te prejudicar a ti próprio.
Faqs
O que significa este provérbio em poucas palavras? Significa que as palavras prejudiciais que proferes tendem a voltar contra ti, causando danos sociais, profissionais ou pessoais.
Quando é adequado usar este provérbio? Ao aconselhar alguém a ter cuidado com o que diz — por exemplo, para evitar calúnias, insultos públicos ou comentários impulsivos nas redes sociais.
É o mesmo que 'quem semeia vento colhe tempestade'? Estão relacionados: ambos alertam para consequências das próprias ações ou palavras. O primeiro foca mais especificamente as palavras.
Há contextos em que falar é preferível a calar? Sim. Denunciar abusos, dar feedback necessário ou esclarecer mal‑entendidos pode exigir falar, mesmo com riscos; o provérbio não invalida essas situações.
Notas de uso
Usa‑se para aconselhar prudência na fala, especialmente contra difamação, insultos ou calúnias.
Tem tom moralizador; é frequente em contextos familiares, escolares ou comunitários.
Aplica‑se tanto a consequências sociais (perda de confiança, conflitos) como a consequências internas (culpa, arrependimento).
É apropriado quando se quer lembrar que as palavras têm impacto real e duradouro, incluindo consequências legais ou profissionais.
Exemplos
Depois de espalhar boatos sobre a colega, Pedro perdeu o apoio da equipa — o mal que da tua boca sai, em teu peito cai.
Quando escreveu aquele comentário agressivo nas redes sociais, Sofia viu a sua reputação abalada; às vezes o que dizemos volta contra nós.
Num debate, insultar o adversário pode até vencer um momento, mas tende a isolar quem insulta e a comprometer a credibilidade futura.
Variações Sinónimos
Quem semeia vento colhe tempestade.
As palavras são como setas: uma vez lançadas, ferem.
O que dizes volta a ti.
Relacionados
Quem semeia vento colhe tempestade.
Pensa antes de falares.
Falar pouco e ouvir muito.
Contrapontos
Nem sempre calar é correto: expressar uma crítica justa ou denunciar injustiças pode exigir falar, mesmo com risco de consequências.
Palavras honestas e necessárias podem prevenir danos maiores; a máxima refere‑se sobretudo a falas maliciosas ou impulsivas.
Em alguns contextos profissionais ou jurídicos, a comunicação clara, mesmo desconfortável, é necessária e responsável.
Equivalentes
inglês The harm that comes out of your mouth falls on your own chest. / You reap what you sow.
espanhol El mal que sale de tu boca, en tu pecho cae. / Quien siembra vientos recoge tempestades.
francês Le mal qui sort de ta bouche retombe sur ta poitrine. / On récolte ce que l'on sème.