O manjar dos olhos é ver

A ideia de que ver algo belo ou agradável é, por si só, um alimento para os sentidos — um prazer visual comparável a um manjar.

Versão neutra

O prazer dos olhos é ver

O que significa exactamente este provérbio?
Significa que ver algo belo ou bem apresentado dá um prazer similar ao de saborear um manjar: a visão alimenta os sentidos.
Quando é apropriado usar esta expressão?
Usa-se ao comentar paisagens, obras de arte, pratos bem apresentados ou qualquer cena cuja beleza proporcione satisfação imediata aos olhos.
O provérbio tem uma conotação negativa ou superficial?
Não necessariamente; é sobretudo apreciativo, mas pode ser usado ironicamente para sublinhar superficialidade quando a aparência substitui o valor real.

Usado para valorizar o prazer estético proporcionado pela visão (paisagens, arte, roupas, decorações).
Registo: popular e literário; tom aforístico ou poético.
Implica apreciação visual sem necessidade de posse ou consumo físico.
Pode ser usado de forma irónica quando o prazer visual é efémero ou superficial.

Ao passar pelo miradouro, parámos só para contemplar; afinal, o manjar dos olhos é ver.
Ela não comprou o quadro, mas ficou encantada: às vezes o manjar dos olhos é ver e basta.
Mesmo sem provar as iguarias, a apresentação impecável deixou-nos satisfeitos — o manjar dos olhos é ver.

Os olhos enganam — o que parece belo nem sempre é valioso ou verdadeiro.
Nem tudo o que reluz é ouro — a aparência não garante qualidade.
O gosto é mais importante que a aparência — o que alimenta verdadeiramente é o conteúdo, não só a imagem.