O mau amante nunca é bom marido
Sugere que alguém que foi negligente, desrespeitoso ou infiel na relação amorosa dificilmente será um parceiro estável e responsável no casamento.
Versão neutra
Quem é mau parceiro dificilmente será bom cônjuge.
Faqs
- O provérbio é sempre verdade?
Não. É uma regra empírica e generalizadora: indica tendência observada em muitos casos, mas não é uma lei absoluta — pessoas podem mudar e relações têm contexto. - Quando é apropriado usá‑lo?
Emprega‑o sobretudo em conversas informais quando se quer advertir alguém sobre sinais de desrespeito, infidelidade ou falta de compromisso antes de um casamento. - O provérbio é sexista?
A formulação tradicional refere‑se a «amante» e «marido», mas a ideia central aplica‑se a qualquer género; uma versão neutra e moderna evita conotações de género. - Qual a principal limitação deste provérbio?
A limitação é a sua generalização: reduz comportamentos complexos a um padrão simples e pode conduzir a julgamentos precipitados sem avaliar mudanças pessoais ou circunstâncias.
Notas de uso
- Usa‑se para avaliar o comportamento afetivo passado como indicador do comportamento futuro no matrimónio.
- Tem tom generalizador: serve mais como aviso prático do que como regra infalível.
- Emprega‑se frequentemente em conversas informais, conselhos familiares e reflexões sobre fidelidade e responsabilidade emocional.
- Pode ser interpretado como conservador ou moralizador; convém ter cuidado ao aplicar a outras pessoas sem conhecer o contexto.
Exemplos
- Depois de ver várias situações de desrespeito no namoro, o tio comentou: «O mau amante nunca é bom marido» para justificar a preocupação.
- No programa de rádio sobre relacionamentos, a especialista disse que, embora haja exceções, «o mau amante nunca é bom marido» costuma refletir padrões repetidos de comportamento.
- Quando ponderavam o noivado, a irmã lembrou‑lhes: «Não te esqueças de que o mau amante nunca é bom marido», enfatizando a importância de observar atitudes, não só palavras.
Variações Sinónimos
- Quem é mau amante não será bom marido.
- Quem é mau parceiro não faz bom cônjuge.
- Quem trata mal no namoro tratará mal no casamento.
Relacionados
- Mais vale só do que mal acompanhado.
- Casamento não corrige carácter.
- O hábito faz o monge.
Contrapontos
- As pessoas podem mudar com o tempo — comportamentos passados não determinam inevitavelmente o futuro.
- Circunstâncias e maturidade emocional podem transformar uma relação: alguém impulsivo na juventude pode tornar‑se responsável depois.
- O provérbio ignora fatores externos (pressões económicas, saúde mental, etc.) que também influenciam o comportamento conjugal.
- Generalizar a partir de experiências individuais pode levar a julgamentos injustos.
Equivalentes
- Inglês
A bad lover rarely makes a good husband. (frequent literal rendering; similar idea: 'Once a cheater, always a cheater' used colloquially) - Espanhol
El mal amante nunca es buen marido. - Francês
Mau amant, mauvais mari. (tradução literal usada para transmitir a mesma ideia) - Alemão
Ein schlechter Liebhaber wird kaum ein guter Ehemann sein. (tradução aproximada) - Italiano
Un cattivo amante difficilmente sarà un buon marito. (equivalente aproximado)