O melhor burro precisa de duas esporas

O melhor burro precisa de duas esporas.

Mesmo os mais competentes ou confiáveis precisam de um estímulo ou incentivo adicional para agir ou melhorar o desempenho.

Versão neutra

Até os melhores precisam de um incentivo extra.

Este provérbio encoraja maus tratos?
Não. É uma expressão metafórica que refere a necessidade de estímulo ou incentivo; não deve ser usada para justificar maus tratos a animais ou pessoas.
Quando é apropriado usar este provérbio?
Quando se quer sublinhar que mesmo algo ou alguém competente pode precisar de um empurrão extra — por exemplo, incentivos, reconhecimento ou supervisão.
Existem alternativas mais modernas?
Sim. Formulações neutras como 'até os melhores precisam de incentivo' ou 'um incentivo adicional faz diferença' são mais adequadas em contextos formais.

Usa-se em contextos em que se quer justificar um reforço de motivação, supervisão ou incentivo, mesmo para pessoas ou recursos já bons.
Tom metafórico: não encoraja maus tratos a animais; a referência a 'esporas' é figurativa ( estímulo/pressionamento ).
Registo: informal e coloquial; adequado em conversas familiares, profissionais informais ou literárias, menos em contextos formais e técnicos.
Pode ser usado de forma crítica (para justificar pressão) ou preventiva (para sublinhar necessidade de reconhecimento/ incentivo).

A equipa já era competente, mas o prazo apertado e um bónus adicional aceleraram a entrega — afinal, o melhor burro precisa de duas esporas.
Na escola, mesmo os alunos mais aplicados beneficiam de estímulos diferentes; o melhor burro precisa de duas esporas, por vezes um elogio faz a diferença.

Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura. (persistência/pressão produz resultados)
Quem não arrisca não petisca. (necessidade de ação/impulso)
Quem não é visto, não é lembrado. (vinculado à necessidade de esforço adicional para ser notado)

Pressionar excessivamente pode diminuir motivação intrínseca e causar burnout; nem sempre mais estímulo é positivo.
Incentivos materiais ou coerção podem funcionar a curto prazo, mas reconhecimento, condições de trabalho e autonomia são alternativas mais sustentáveis.
A metáfora pode ser mal recebida por sugerir uso de castigo ou pressão; é preferível clarificar que se trata de estímulo/apoio.