Adverte que gastar em supérfluos pode levar a perder bens essenciais quando for preciso pagar dívidas ou cobrir despesas.
Versão neutra
Se compras coisas desnecessárias, corrês o risco de depois teres de vender o que é necessário.
Faqs
Quando é apropriado usar este provérbio? Usa-se para advertir alguém sobre gastos imprudentes ou para aconselhar sobre prioridades financeiras, sobretudo quando há risco de comprometer necessidades básicas.
O provérbio considera sempre erradas as compras de lazer? Não. O provérbio refere-se a gastos que comprometem bens essenciais ou a estabilidade financeira; compras planeadas com poupança destinada a lazer não entram nesta crítica.
Que medidas práticas ajudam a evitar a situação descrita? Criar um orçamento, separar fundos para poupança e lazer, evitar compras por impulso e avaliar impacto a curto e longo prazo antes de adquirir bens.
Notas de uso
Usa-se para aconselhar contra compras impulsivas e desperdício de recursos.
Tom habitual: moralizador e preventivo; registado como coloquial e de uso corrente.
A aplicação é sobretudo financeira, mas também serve como aviso sobre prioridades e gestão doméstica.
Não implica que pequenos prazeres sejam sempre errados; foca-se em gastos que comprometem necessidades básicas.
Exemplos
Depois de gastar o ordenado em roupa e tecnologia, teve de vender um bem que era essencial à família — quem comprar o que não precisa, venderá o que precisa.
Quando vires uma oferta tentadora, lembra-te: comprar por impulso pode forçar-te a desfazer-te do que realmente precisas mais tarde.
Variações Sinónimos
Quem compra por impulso, vende por necessidade.
Gastar com supérfluos leva a perder o necessário.
Quem compra o que não lhe faz falta, mais tarde fica sem o que lhe faz falta.
Relacionados
Mais vale prevenir do que remediar.
Poupar é ganhar.
Quem tudo quer, tudo perde.
Contrapontos
Haverá situações em que comprar algo aparentemente supérfluo é um investimento em bem-estar, trabalho ou em apoiar pequenos produtores.
Compras planeadas ou feitas com poupanças destinadas a lazer não violam o princípio do provérbio.
Em economias com acesso a crédito responsável, a compra de bens pode ser justificada por necessidade imediata ou por retorno económico.
Equivalentes
Inglês He who buys what he does not need will sell what he needs.
Espanhol El que compra lo que no necesita, venderá lo que necesita.
Francês Qui achète ce dont il n'a pas besoin vendra ce dont il a besoin.
Alemão Wer kauft, was er nicht braucht, wird verkaufen, was er braucht.